quarta-feira, 21 de outubro de 2009

"O Rio de Janeiro continua lindo..."



Sobre os recentes episódios de violência explícita na cidade maravilinda, típicas de países em guerra civil (com direito até à derrubada de helicópteros); recomendo leitura da mais recente postagem do meu amigo Marcos Rocha (aqui). Entre outros aspectos ele defende que não haverá solução para o problema enquanto existir a permissiva tolerância com a bandidagem carioca, que se reflete em variados graus, desde o consumidor de drogas.

Não posso concordar com esse último aspecto; a mim me parece fazer tanto sentido quanto culpar o pedestre pelo atropelamento (embora isto de fato, em casos específicos, possa ocorrer). Mas compartilho integralmente a opinião do decano quanto ao "imbricamento" entre bandidos e sociedade existente naquela cidade. Elementar: não se negocia com bandidos!

Ainda hoje, a deputada Marina Magessi (PPS-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal e ex-chefe de investigação da Divisão de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro fez gravíssima acusação aos governos estadual e federal:

"Há mais de um ano que ninguém entra, ninguém vai, nenhuma polícia vai no "Complexo do Alemão"; por conta das obras do PAC. Então tem que fazer alguma coisa que pareça que está tudo muito bem no Rio de Janeiro. Por que? Porque o PAC está funcionando lá, mas é mentira, porque com isso ali virou um bunker. As piores armas estavam ali, que todos os bandidos estavam ali e que ninguém fazia nada para que não tivesse confronto." (hoje, no "Bom Dia Brasil", aqui para assistir)

Tivessem um pingo de vergonha na cara, já teriam vindo a público suas excelências governador estadual e presidente da República, para rechaçarem as declarações da deputada. Sim, porque para os resultados das políticas de repressão "na ponta" (sob a competência estadual) e do combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas (de responsabilidade federal) sabemos que não há respostas...


ATUALIZAÇÃO (23/10/09 às 16:50 hs.)

Alguns leitores (e uma leitora muito especial) pediram os links sobre o debate no qual acabei com o MR (rss), ops, digo, que travamos, MR e eu, sobre a questão da violência no Brasil. Não sei se estão abaixo todos os posts mas estarão os principais. Cliquem nos títulos:

1) Terça-feira, 23 de outubro de 2007
: Ainda a repercussão e as polêmicas que estão acontecendo a partir do Tropa de Elite. O filme foi um soco no fígado dos cheiradores e maconheiros.

2)
Quarta-feira, 24 de outubro de 2007: O comentário do blognauta RM virou post. Ele insiste em achar que o Capitão Nascimento e o BOPE são a origem do problema, quando são parte da solução..

3)
Quinta-feira, 25 de outubro de 2007: Quem são os usuários assumidos de maconha e cocaína no Brasil? O estudo da FGV revela que estão no topo da pirâmide social brasileira. O que fazer?

4)
Quinta-feira, 25 de outubro de 2007: O blognauta RM rides again e abre agora uma frente de batalha contra o colega economista Marcelo Néri.Este blog fica assistindo ao duelo de camarote.

5)
Sábado, 27 de outubro de 2007: O blognauta RM invade o ringue Plano Geral, de um blogueiro ainda zonzo, e já vai logo acertando um cruzado de esquerda na altura da medalhinha. PQP!

6)
Sábado, 27 de outubro de 2007: Começo defendendo a tese de que chega de diagnósticos sobre as causas da violência. É preciso agora ter uma visão holística e dar soluções caso a caso

7) D
omingo, 28 de outubro de 2007: O RM vira a sua metralhadora giratória contra mim, a polícia (seu saco de pancada predileto),a ONU, enfim critica todo mundo. Mas não aponta soluções.

8)
Domingo, 28 de outubro de 2007: José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança Pública do RJ, entra repentinamente no debate reforçando o blogueiro e arrasando o blognauta RM.

9)
Domingo, 28 de outubro de 2007: Para o RM, as soluções são: urbanização e saneamento; política habitacional; educação básica; e geração de emprego, além de "dar um jeito na polícia".

10)
Segunda-feira, 29 de outubro de 2007: Último round de um duelo, no qual apresento minhas idéias polêmicas, como a Operação Zero Bala, o apoio à legalização do aborto, o CANUDI e outras...

11)
Segunda-feira, 29 de outubro de 2007: Segue o último post sobre este tema que já deu tudo que tinha para dar, no qual o blognauta RM faz críticas mas apóia algumas idéias do blogueiro MR.

12)
Terça-feira, 30 de outubro de 2007: Com a palavra o Professor de Economia em Chicago, Steven Levitt: "A legalização do aborto contribui, sim, para a queda dos índices de criminalidade".

:


43 comentários:

  1. Olá, RM:

    Quase 10 horas após você ter feito este post e eu, que geralmente sou dos últimos, hoje estou sendo o primeiro a comentar? Estou me sentindo quase como se estivesse desvirginando uma donzela... (rs rs rs)

    Mas o assunto é sério. E vou defender o meu ponto de vista, além de lhe dizer que a sua comparação com o pedestre que atropela um carro é infeliz.

    É um questõ de lógica da mais elementar: se não houvesse consumo de droga, não havia tráfico e não haveria bandidos dominando morros e se tornando donos de territórios onde o estado não chega.

    Alguém pode argumentar: ah..., mas eles iriam praticar outros tipos de crimes. Negativo! Em nenhum outro tipo de prática criminosa a rentabilidade é tão alta quanto no tráfico de crack, maconha, cocaína, LSD ou ecstasy, etc. E os riscos são muito maiores para os bandidos. A repressão seria muito mais eficiente e eles ficariam mais expostos.

    Portanto, o consumo é a gênese do processo. E não adianta ir às causas secundárias se não se chegar também às causas primárias.

    Este é o meu ponto de vista e o de muita gente séria que estuda o problema da criminalidade e do domínio de territórios por parte dos bandidos cariocas.

    Insisto na minha tese: precisamos de mais capitães-nascimento e menos carlos-mincs da vida.

    Abraços,

    MR
    21/10 - 22:02

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  2. Quaquaqua

    Pô decanão,
    achei que você ia amarelar também...

    Bem, tenho quase certeza que reduzi a pó esse argumento - que você tem razão, é mesmo óbvio - naquele nosso debate de 2 anos atrás... Mas tô com preguiça de procurar:

    a) Também não haveria atropelamentos se não existissem pedestres; se ninguém trepasse não se disseminariam doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS; se não houvesse tanto babaca no país Lula não seria eleito e depois reeleito;

    b) "... não haveria bandidos dominando morros e se tornando donos de territórios onde o estado não chega." É o contrário, caboclo; porque o Estado não chega (ou chega da pior forma, mancomunado com a bandidagem) é que os traficantes tornam-se donos do pedaço;

    c) falta lógica também no seu terceiro argumento. O consumo não gênese de lhufas. Por exemplo, se fosse permitido e alguém quisesse plantar maconha em casa, haveria consumo e não haveria tráfico;

    d) é óbvio que quanto menor o consumo (ou para ser rigoroso, a demanda) menor o preço ou a recompensa pelo delito. Mas isto não se obtém penalizando consumidores e sim com educação, ao longo de gerações;

    e) é notório que parcela expressiva de consumidores é dependente; vale dizer, para estes o problema é de saúde pública.

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  3. RM:

    Vou fazer uma provocação aos seus freqüentadores habituais: vocês não querem entrar neste tema porque estão:

    a) estão com receio ou pudor de contestar os argumentos do RM ou os meus;

    b) são chegados a uns beises de vez em quando, numa boa, e a umas cafungadinhas de leve e, portanto, são contra o meu ponto de vista que defende a repressão linha dura aos consumidores;

    c) acham que o problema é só do Rio de Janeiro e, portanto, preferem achar que isso é problema dos cariocas -- eles que são parte do problema que se virem; e

    d) nenhuma dessas alternativas -- então, o que têm a dizer? ão se omitir, simplesmente? Só de sábado para cá já foram 30 mortes no Rio de Janeiro, nesta guerra civil não declarada.

    Abraços a todos.

    MR
    22/10 - 00:05

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  4. A ausência de comentários faz-me lembrar de uma frase que ouvi ontem:
    "opinião é igual a bunda: todos têm mas só dá quem quer".

    Seria mais enfático se eu não emitisse a minha (opinião), mas a provocação do MR realmente provocou, então, aí vai minha resposta para a provocação: nda - não, não sou chegada a uns beises! (...não conheço o termo mas, no contexto, consigo entender) mas adoro uma cerveja! ...alguém poderia imaginar uma "AMBEV" dos derivados da cannabis?
    Só não emiti mina opinião por ser a mesma do parceirim.

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  5. Rss

    Amigos, há dois temas subjacentes nos comentários: um, que ainda não foi explorado (e que vai no fulcro do post), relacionado à grave acusação de que as negociações entre governos (estadual e federal) e traficantes responde pelo agravamento da crônica violência no Rio; outro, mais genérico, a respeito das causas da violência naquela cidade.

    Sobre o segundo tema, e sem qualquer modéstia, Marcos Rocha e eu fizemos ótimo, longo, detalhado e acalorado debate há exatos dois anos. Cada um escreveu meia dúzia de posts (que podem ser lidos no PG de outubro de 2007) nos quais o assunto foi tratado com rigor analítico (apesar de não sermos especialistas) e cada argumento detalhado à minúcia.

    Desde aquela época divergíamos a respeito do papel dos usuários de drogas. Não creio que sejam santos, mas me parece um exagero tratá-los como bandidos. Além do que, para uma parcela considerável (aqueles que se tornam dependentes químicos) o termo mais apropriado fosse vítimas.

    Mais ainda: não há sequer uma experiência internacional que, criminalizando os usuários, tenha tido resultados sobre o consumo. Os EUA são o maior exemplo disto.

    Mas concordo que há permissividade com a bandidagem no Rio e não me interessam os motivos sociológicos. Bandido deve ser tratado é na porrada (claro, sempre dentro da lei), esteja ele nos morros, nos palácios ou vestindo uma farda policial.

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  6. Sorry: ... as negociações... respondeM...

    Dom MR,
    alternativa "e": os leitores tem uma pigmentação assim, como direi, amarelada... rss

    Udi,
    boa, nega! E olha que você, mais que outros, pode se dizer "amarela"... rss

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  7. Grande RM:

    O número de mortos, no Rio, já chegou a 35 -- isso até o último noticiário que vi. Ontem, deixaram um "presunto" dentro de um carrinho de supermercado e outros dois jogados como sacos de areia na porta de um hospital. Isso, fora os feridos por balas "encontradas", porque perdidas são as que não acertaram ninguém.
    E esses panacas dos governos -- estadual e federal -- trocando acusações...
    Cara, acho que esses nossos confrades e confreiras só gostam de amenidades. O circo tá pegando fogo e eles não estão nem aí...

    Isso, até a hora em que a violência urbana bater na porta deles. Espero que não aconteça, mas no ritmo em vão as coisas, todos n´´os estamos sujeitos a isso.

    Abraços,

    MR
    22/10 - 13:04

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  8. Rss

    MR, sem falar naquelas pessoas que, sabemos, tem opinião formada, como a Patty Diphusa, a Luciana G... rss

    Ah, e o Portuga! Mas esse é um amarelão mesmo... rss

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  9. Putz, fiz um comentário e não apareceu nada! Grrr! Grrr! Grrr! Vou me vingar!

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  10. Dessa vez quem chega tarde sou eu... Pra mim, a questão levantada sobre 'se não houvesse usuários não haveria tráfico', pode ser visto ao contrário... :-) Mas, sim, os usuários têm sua culpa assim como todos que compram produtos piratas contribuem com a marginalidade neste país. (Não entrando no mérito de razões várias a favor da pirataria.)

    O buraco me parece é mais em baixo... Os traficantes se aproveitam da fragilidade dos usuários que sentem necessidade de uma bengala para poder enfrentar a vida. Por que tem TANTA gente sofrendo tanto??????

    Esta discussão tem um Q de o que veio primeiro...

    Beijos aos 3.
    Anne

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  11. Well, parece que afinal tenho tempo de antena...

    Bom, o que eu queria, sumariamente, dizer era o seguinte:

    Guri,

    Essa coisa da Rocinha e do Morro dos Macacos não tem anda a haver com o Rio de Janeiro. Não pode confundir duas árvores com a floresta.

    Bandido matando bandido é coisa boa. Penso que a polícia nem deveria intervir. Tá errado, manadar policiais e helis da cidade para uma questão de bairro como essa. Por vezes devemos deixar que as forças sociais resolvam as suas questíunclas.

    Aliás, você teve um piripaque! Não se deve preocupar com essas trivialidades. E para ver como eu sou teu amigo mesmo, procurei e achei um bom exercício para você!

    Me agradece, guri (Me envia o nºs. dos celulares das gurias, tá?), tô cuidando de você!

    Você gosta muito de música, né? E precisa de fazer exercício, certo? Pois então, olha aqui uma ideia que surgiu na Suécia e que eu sugiro:

    http://www.youtube.com/watch?v=ivg56TX9kWI

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  12. Obbbaaaa! (Tô muito gaucho, nenão?) rssss...

    Consegui!

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  13. Ei Anne,
    é verdade, cada um tem sua parcela de responsabilidade. O que sou contrário é à sobrevalorização do papel do usuário, não porque o defenda mas porque acho pouco produtivo em termos práticos.

    Portuga,
    quem disse que eu me preocupo com isto, caboclo? Tô pouco lixando; foi só mais uma oportunidade para detonar com seu presidente favorito, aquele que "negoceia" om bandidões e traficantes... rss
    Quanto ao vídeo, gostei muito mas o caboclo está atrasado: a Udi já fez postagem no blog do Prozac...

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  14. Ei parceirim,

    o "beise" eu já entendi (leva um tempo mas eu acabo alcançando) mas o "amarelar" levou um tempo maior... só depois de voltar mais umas 2 vezes (...risos!).

    Quanto ao comentário de Monsieur Almost, quase perdi o foco ao ler "nada a haver"! A única pessoa neste mundo que utiliza o termo de foram correta. Tô me sentindo uma semi analfabeta.
    ...mas chamar o ocorrido de "questiúncula"?! só mesmo estando a um oceano de distância.

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  15. ...é mesmo de se estranhar a ausência de comentários.

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  16. Política de segurança pública não é questão de governo, mas de Estado. Nem é preciso ser especialista de segurança pública para perceber que a criminalidade atingiu níveis insuportáveis. A população das maiores cidades brasileiras apontam o problema como a principal preocupação...

    Mas, convenhamos que a questão é complexa e nenhuma providência funciona de forma isolada na redução dos índices de criminalidade do país. Não se pode creditar apenas ao tráfico de drogas pelo banditismo que invade as metrópoles brasileiras. O tráfico de drogas é uma das faces - a mais cruel e bárbara, dessa tragédia que acompanha o cidadão comum.

    Marcio Thomaz Bastos, advogado criminalista dos mais respeitados, em 2000 comparava que tentar simplificar a discussão seria mais ou menos como buscar em resposta única à pergunta:- o que é preciso fazer para criar um filho?


    PS: Você podia colocar aqui o link do debate havido entre tu e tatu...ops, quero dizer, entre o rm e o MR... facilita, que fiquei curiosa, viu?!

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  17. corrigindo:
    *As populações das maiores cidades brasileiras apontam o problema da falta de segurança como a maior preocupação.

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  18. Udi,
    será que o MR tem razão? O pessoal que gosta de unzinho vezemquandamente fica com vergonha de comentar? rss

    Cora,
    quanto à tese não o que opor. Quanto ao "criminalista dos mais respeitados" não se esqueça de que ele ocupou a cadeira de ministro da área correspondente e não consta que tenha feito algo digno de registro (além de defender o presidente no caso "mensalão).
    Vou providenciar os limks.

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  19. Ora, pois - eu disse advogado criminalista!!! rs

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  20. RM, Cora, Udi,

    Não sou político nem sociólogo. I'm a lover, all time.

    Rsss...

    E mais: Para um "lover" como eu vocês ficam muito caretas discutindo essa coisa de briga na favela.

    Cadê Shakespeare, Paul Simon Garlfunkel, a novela "Caminho das Indias", a Maya?..

    Ahh... A Maya... Rsss...

    E mais: sempre que fui no Rio, só tive amor, carinho e sapatos de mulher espalhados no piso do aparthotel. Nunca vi violência nenhuma, só "máquinas" de fazer amor. Gostoso, gostosas.

    Vocês estão por fora!

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  21. Portuga,
    os detalhes são importantes. Nada acontece ao acaso. Aqui no chalezinho, antes de ler o post, pense no título.

    "O Rio de Janeiro continua lindo..."

    (claro, quando uma bala perdida não nos encontra... rss)

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  22. Mr. Almost,

    le lobo ... rs

    Ah, não!

    Você anda enleado a historinhas da carochinha... :p

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  23. Rsss...

    I love you, really.

    Vocês estão sempre tão atentos ao que eu falo, ao que eu penso, às minhas posições que tenho forçosamente de concluir que: it's love.

    RM,

    O Rio continua lindo, yesss! Nem fala!

    Cora, honey,

    Que carochinha, baby?... Tá dizendo que me tem mentido? Hum-rum!

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  24. Ai, Mr. Casi!

    Você é de uma graça! Hum-rum... ^^

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  25. Yes, I'm...

    E você gosta de mim assim. Confessa!

    Go on, quero ter testemunhas! Rsss..

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  26. Well, Sexta-feira, meia-noite!

    It's sexy time!!!!

    Auuuuuuuuuuuuuu!!!!...

    Fiquem bem!

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  27. Rsss... Rsss... Rsss...

    Bad players! Nem sabem o que é um poker bluff.

    Agora é que é: troquei de vestuário, 00.30, sexy time!

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  28. Virgem santa!!
    Fiquei meio "out" deste mundo global, mas o debate RM X MR pegou fogo, tanto quanto o meu Rio de Janeiro nesta semana !!...
    Show de bola os dois!! Cheguei a fazer uma "leitura dinâmica" do embate, e sinceramente fiquei impressionada com o nível da dupla!! Uau! Se dependesse destas duas cabeças pensantes e privilegiadas, metade dos problemas no Rio, já estariam resolvidos... Nada mais a acrescentar, e tampouco eu teria "bala na agulha" pra replicar as possíveis soluções tão habilmente apontadas pelos dois!
    Como disse a Luciana G no email ao MR, "parabéns" a ambos! Palavrinha simples mas bem apropriada e merecida...
    Sugiro que se candidatem a qualquer porra( rs)no país, ou na minha cidade maravilhosa, que eu voto no ato!! rs E seriam eleitos, com certeza... ( Haja saúde, hein RM?! rs)
    Helô, "sobrevivente da guerrilha urbana carioca"!

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  29. P.s. Copiarei e deixarei este mesmo comentário lá no PG !

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  30. Caceta!! Eu fiquei tão entusiasmada com os links postados, que nem reparei que são datados de 2007!!rs Mas, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes, daí eu nem ter notado a data...
    "Parece que foi ontem"!! ( aliás tinha um baile aqui no Rio, dos jornalistas, com este nome... Cheguei a ir a alguns, aqui no Monte Líbano e era de altíssimo nível... Será que ainda rola?? rs)

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  31. RM, dear

    Adorei o “debate/duelo”. Divertidíssimo!...rs.

    Mas, como disse a Helô, já se passaram quase dois anos e não mudou nadica de nada. O que se percebe é que as crises se repetem governo após governo. O cenário de guerra urbana impressiona pela organização e ousadia dos bandidos, expõe a fraqueza do Poder Público para se impor...quando muito, medidas paliativas, combatendo violência com mais violência, revelando, ainda, mais mazelas como a banda podre da polícia...

    Enfrentar o problema de falta de segurança pública, estão de acordo os especialistas RM e MR, é um processo contínuo que requer, desde uma polícia melhor preparada e equipada e menos corrupta, passando pela educação, prevenção de uso de drogas, presença do Estado junto à população mais carente que vive em favelas por falta de opção (20% da população do Rio, de cidadãos pobres e honestos) até a adoção de medidas efetivas para o tal plano nacional de segurança pública que tanto se ouve falar nesses momentos de crise...

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  32. Helô,
    agradeço, querida. Também em nome do decano, coitado, que ficou meio zonzo de tanto bordoada... rss
    Ué, já lancei minha anti-candidatura à Presidência; você acha que é melhor ao governo do Rio? rss
    Genial o nome do baile, só podia ser carioca...

    Cora,
    ótima síntese. Mas será que a pessoa adequada para levar à frente uma política de governo é o Tuminha, secretário de Segurança Pública de Lula?
    Sim, o pior de tudo você e Helô destacaram bem: entra ano e sai ano e a coisa só não continua igual porque piora...

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  33. Te mandei um email ainda pelo hotmail!
    ( ainda sem adress do Gmail )
    Besos
    Helô

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  34. Grande RM:

    Ontem, fiquei tentando quase o dia todo postar a matéria de capa da Veja que está hoje no PG -- apanhei muito dessas ferramentas bloggerféricas e ainda assim não ficou como eu gostaria.
    Por isso, somente hoje estou vendo que você lincou as principais matérias do nosso debate de 2007 e agradeço-lhe por isso -- acho que é oportuno.
    Agradeço também à Helô Müller e à Cora pelas palavras carinhosas e elogios.
    Acho que foi um bom combate, de ambas as partes. Não saí dele zonzo como você afirma. Você também levou umas boas porradas e alguns jabs de direita. Acho que, apesar desses golpes de ambas as partes, saímos mais fortalecidos e aprendemos um pouco um com o outro.
    Deveríamos fazer mais freqüentemente debates como aquele.
    Acho que foi um dos melhores momentos da história já quase antiga e cheia de "causos" deste PG e deste decanão asumido.
    E na matéria de capa da Veja, que reproduzo hoje, estão várias daquelas idéias e soluções que ambos apresentamos há dois anos. O que significa que nós estávamos à frente do nosso tempo (rs rs rs).
    No mais, amigo, obrigado pela força, pelos estímulos e pelos desafios que você continua nos apresentando e pelos blognautas inteligentes que consegue reunir aqui no blog dos venenos.

    Abraços,

    MR
    25/10 - 14:04

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  35. Grande Dom Marcos Antônio Rocha,
    impressionante como fomos capazes, não sendo especialistas, de abordar os principais temas e com muito maior profundidade que a grande maioria do debate até aqui.

    Compare, por exemplo, com a matéria que você reproduz no seu mais recente post; que faz afirmações genérica sem citação de fontes e sem o chamado "outro lado". Vou lá comentar mais tarde...

    E sim, estamos aí para qualquer debate! (claro, você sendo meu amigo, não baterei tanto... rss)

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  36. Agi "arianamente", ou seja, impulsivamente!! Fiz a minha estréia por lá, notou? rs
    Era pra ter avisado??
    ( preferi a surpresa... mas qq coisa avisarei na próxima, tá?! rs)
    Espero que tenha gostado...
    Beijos desvirginados!! rs
    Helô

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  37. Ah, mas é uma característica adorável essa das "arianas"...

    Eu gostei muito sim e registrei lá o que penso.

    Thsnks, Helô e não tem necessidade de avisar, não (além do mais sou chegado numas surpresinhas...); pode postar sempre que quiser.

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  38. Não sei dar palpites e muito menos resolver os problemas (alguém sabe?) do Rio de Janeiro.

    Gozei duas semanas de férias no Rio em 1998 e 2000 (ilha do Bernardo?, incluída) e, espero, se ou quando lá voltar, que o Rio continue lindo...

    Abraço,
    António

    PS. Esta sua entrada deu-me assunto para a minha próxima. quando a ler perceberá...

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  39. rm
    Bom dia! Passei aqui pra ver como ce está? Melhorando I hope...

    Beijos
    Anne

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  40. Tapadinhas,
    é verdade: será que tem solução?
    Daqui a pouco vou ler sua nova postagem...

    Anne, querida,
    vou melhorando sim, thanks.

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  41. RM:

    Já que deflorei este espaço de comments (rs rs rs), vim também fechar. Comigo é assim: serviço completo!

    O episódio do carioca de classe média, de 26 anos, que matou a namorada de 18 anos por estrangulamento, sob o efeito do crack, e cujo pai (um produtor cultural), depois de entregar o filho à polícia, escreveu uma carta dramática e apareceu em todos os telejornais em estado de perplexidade/estupor/desesperança, veio fechar esta semana em que a sociedade brasileira tomou conhecimento, pela enésima vez, de que o Rio de Janeiro só tem uma saída: o aeroporto do Galeão (rs rs rs). Com bilhete só de ida!

    Abraços,

    MR
    27/10 - 12:14

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  42. RM:

    Já que deflorei este espaço de comments (rs rs rs), vim também fechar. Comigo é assim: serviço completo!

    O episódio do carioca de classe média, de 26 anos, que matou a namorada de 18 anos por estrangulamento, sob o efeito do crack, e cujo pai (um produtor cultural), depois de entregar o filho à polícia, escreveu uma carta dramática e apareceu em todos os telejornais em estado de perplexidade/estupor/desesperança, veio fechar esta semana em que a sociedade brasileira tomou conhecimento, pela enésima vez, de que o Rio de Janeiro só tem uma saída: o aeroporto do Galeão (rs rs rs). Com bilhete só de ida!

    Abraços,

    MR
    27/10 - 12:14

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  43. Dom MR,
    acompanhei o caso e digo que, no caso dessa droga, altamente viciante, o buraco é ainda mais embaixo.

    Pau nos traficas fdp e haja recursos para tratar dessa gente, processos que podem demorar vários anos, isto quando se obtém êxito...

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