"As três graças do Brasil tem a cor da formosura."
Resolvi dar seqüência a duas séries que não atualizava faz tempo: sobre grandes letristas da MPB e sobre música de carnaval. A primeira, como sabem os amigos mais antigos desse bloguinho, é sobre um fantástico "segundo time" de letristas, que só não é do primeiro time porque o blogueiro acha Noel, Vinícius, Chico e Caetano incomparáveis. Os anteriores: Abel Silva, Orestes Barbosa, Cacaso, Vítor Martins, Márcio Borges, Aldir Blanc, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Paulo César Pinheiro -, podem ser lidos (e ouvidos) na tag "música e poesia".
Já a série (que sequer assim se pretendia) sobre música de carnaval acresceu-se por corolário, já que o letrista em tela, Fausto Nilo, é dono de uma espécie de "lírica da folia". As demais postagens sobre o tema encontram-se na tag "música de carnaval".
A exemplo de outros letristas de sua geração (é nascido em 1944, em Qixeramobim, Ceará) Fausto Nilo vem do meio universitário, onde se formou arquiteto, profissão que ainda exerce atualmente e com sucesso - e da luta contra a ditadura militar. Integrante do grupo que ficou conhecido como o "Pessoal do Ceará" (Amelinha, Ednardo, Fagner e Belchior, entre outros) começou compondo para seus conterrâneos, principalmente com Fagner, no início dos anos 70. A parceria com Moraes Moreira e as canções para novelas da Globo, ambas iniciadas em meados dos 70 deram grande destaque ao poeta, que somou mais de 300 obras gravadas (aqui e aqui para biografias sumárias).
Do repertório carnavalesco destacam-se "Chão da Praça", "Bloco do Prazer", "Coisa Acesa", "Zanzibar", "Coisa Acesa", "Eu Também Quero Beijar", "Diga Aí Rei" e "Vida Boa", a maioria em parceria com Moraes Moreira e Armandinho.
Gosto muito de Três Meninas do Brasil (Moraes Moreira/Fausto Nilo)
Três meninas do Brasil, três corações democratas
Tem moderna arquitetura ou simpatia mulata
Como um cinco fosse um trio, como um traço um fino fio
No espaço seresteiro da elétrica cultura
Se a beleza não carece de ambição e escravatura
E a alegria permanece e a mocidade me procura
Liberdade é quando eu rio na vontade do assobio
Faço arte com pandeiro, matemática e loucura
Serenatas do Brasil, eu serei três serenatas
Uma é o coração febril, a outra é o coração de lata
A terceira é quando eu crio na canção um desafio
Entre o abraço do parceiro e um pedaço de amargura
Se eu ganhasse o mundo inteiro, de Amélia a Doralice
De Emília a Carolina, e os mistérios de Clarice
Se teu nome principia, Marina no amor Maria
Só faria melodias com a beleza das meninas
Quando o povo brasileiro viu Irene dar risada
Clementina no terreiro restaurando a batucada
Muito além de um quarto escuro, nos olhos da namorada
Eu sonhava com o futuro das meninas do Brasil
Deus me faça brasileiro, criador e criatura
Um documento da raça pela graça da mistura
Do meu corpo em movimento, as três graças do Brasil
Têm a cor da formosura
Mas minha preferida é: Flor da Paisagem (Robertinho do Recife/Fausto Nilo)
Teu zói é a flor da paisagem
Sereno fim da viagem
Teu zói é a cor da beleza
Sorriso da natureza
Azul de prata, meu litoral
Dois brincos de pedra rara
Riacho de água clara
Roupa com cheiro de mala
Zóim assim são mais belos
Que renda branca, que renda branca, que renda branca na sala
Quem vê nêo enxerga a praia
Nóis no lençol, nóis no lençol , nóis no lençol de cambraia
Teus zói no fim da vereda
Amor de papel de seda
Teus zói que clareia o roçado
Reluz teu cordão colado
Na lista: com Simone, Pequenino Cão (Caio Sílvio/Fausto Nilo), Pão e Poesia (Moraes Moreira/Fausto Nilo) e Você é Real (Piska/Fausto Nilo). Com Nara Leão, Amor nas Estrelas (Roberto de Carvalho/Fausto Nilo). Com A Cor do Som, Zanzibar (Armandinho/Fausto Nilo). Com Moraes Moreira, Três Meninas do Brasil (Moraes Moreira/Fausto Nilo). Com Fagner, Flor da Paisagem (Robertinho do Recife/Fausto Nilo). Com o Flor Amorosa, Espinha de Bacalhau (Severino Araújo/Fausto Nilo). Com Caetano Veloso, Coisa Acesa (Moraes Moreira/Fausto Nilo). Com Zeca Baleiro, Eu Também Quero Beijar (Pepeu Gomes/Fausto Nilo). Com Geraldo Azevedo, Dona da Minha Cabeça (Geraldo Azevedo/Fausto Nilo). E com Todos Juntos, Bloco do Prazer (Moraes Moreira/Fausto Nilo).
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Mostrando postagens com marcador música de carnaval. Mostrar todas as postagens
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sábado, 5 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
ANTECIPAÇÃO DE UMA GOSTOSA
Figura carimbadíssima na blogosfera brasileira, difícil achar quem não conheça o advogado (e dublê de escritor) português Mr. Almost, também conhecido por outros inúmeros codinomes por ele inventados: O Pior Homem do Mundo, Mr. Pain... E outros por mim inventados: Mr. Portuga, Mr. Maluco, Mr. Mané, Mr. Peter Pig... rss
Já foi autor de vários blogs, a maioria primando pelo rebuscado humor e texto impecável e, sobretudo, pelo gosto por louras (e morenas, mulatas, amarelas, verdes?!...). Seu último blog, Once Upon A Time..., não registra (ou "regista", sei lá...) atualização há cerca de nove meses. Acho que o Mr. já não é mais o mesmo... rss
Bem, mas é para atender ao pedido do dileto amigo que ora escrevo o corrente post. Na página de comentários do anterior o Portuga reclamou que esse bloguinho nas montanhas tem tratado só de temas áridos, sem nenhuma graça ou interesse: "Na verdade ninguém quer saber de qualquer assunto que tenha a ver com 'mínimos' em época de carnaval. Bota aí umas gostosas...", disse ele. Bem, eu respondi que pretendia fazer nova postagem amanhã, sábado de carnaval; ao que ele retrucou: "não pode antecipar uma ou duas gostosas de aperitivo pra sexta?"
Ora, como negar o pedido do velho amigo... Como a postagem de amanhã é sobre música (e poesia) de carnaval, vai aí uma muito gostosa antecipada:
Nota do administrador do bloguinho: resolvi fazer também uma postagem com tema análogo no bloguinho RM NO VERBO. Cliquem aqui.
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Já foi autor de vários blogs, a maioria primando pelo rebuscado humor e texto impecável e, sobretudo, pelo gosto por louras (e morenas, mulatas, amarelas, verdes?!...). Seu último blog, Once Upon A Time..., não registra (ou "regista", sei lá...) atualização há cerca de nove meses. Acho que o Mr. já não é mais o mesmo... rss
Bem, mas é para atender ao pedido do dileto amigo que ora escrevo o corrente post. Na página de comentários do anterior o Portuga reclamou que esse bloguinho nas montanhas tem tratado só de temas áridos, sem nenhuma graça ou interesse: "Na verdade ninguém quer saber de qualquer assunto que tenha a ver com 'mínimos' em época de carnaval. Bota aí umas gostosas...", disse ele. Bem, eu respondi que pretendia fazer nova postagem amanhã, sábado de carnaval; ao que ele retrucou: "não pode antecipar uma ou duas gostosas de aperitivo pra sexta?"
Ora, como negar o pedido do velho amigo... Como a postagem de amanhã é sobre música (e poesia) de carnaval, vai aí uma muito gostosa antecipada:
Nota do administrador do bloguinho: resolvi fazer também uma postagem com tema análogo no bloguinho RM NO VERBO. Cliquem aqui.
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sábado, 13 de fevereiro de 2010
MÚSICA DE CARNAVAL (2)
Acho que ficou melhor mascarada... rss
No carnaval do ano passado fiz aqui uma brincadeira, postando canções que tinham o carnaval como tema, mas não necessariamente identificadas com as chamadas "músicas de carnaval". Cheguei mesmo a escrever um pouco sobre o assunto e quem se interessar pode ler AQUI e AQUI. Bem, das canções que havia selecionado sobraram algumas que, pela qualidade ou importância histórica, justificam voltar ao assunto, em que pese certa heterogeneidade da seleção:
Com Benito de Paula (pseudônimo de Uday Veloso), compositor que ficou bastante conhecido em meados dos anos 70 e definitivamente associado ao chamado "brega", Retalhos de Cetim (Benito de Paula). Com Erasmo Carlos, num raro samba da principal dupla da jovem guarda: Cachaça Mecânica (Erasmo Carlos/Roberto Carlos). Com Gal Costa, o extraordinário - e creio, único frevo escrito por Jobim -, Frevo de Orfeu (Tom Jobim/Vinícius de Moraes). Com Chico Buarque e MPB-4, em ritmo de bossa nova, Quando o Carnaval Chegar (Chico Buarque). Com Caetano Veloso, de um tempo em que a música baiana de carnaval mostrava a clara influência do frevo, Chuva, Suor e Cerveja (Caetano Veloso). Com Dionne Warwick e Chico Buarque, Piano na Mangueira (Tom Jobim/Chico Buarque), escrita em retribuição à escola de samba por dedicar um de seus desfiles ao genial maestro. E en fines - e por sugestão da grande foliã, Dra. Cora Corinha - outro clássico de todos os carnavais, da lavra do filho do Sérgio Buarque de Holanda, nesta gravação ao vivo, com o próprio e a irmã do Caetano Veloso: Quem te viu, quem te vê (Chico Buarque).
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No carnaval do ano passado fiz aqui uma brincadeira, postando canções que tinham o carnaval como tema, mas não necessariamente identificadas com as chamadas "músicas de carnaval". Cheguei mesmo a escrever um pouco sobre o assunto e quem se interessar pode ler AQUI e AQUI. Bem, das canções que havia selecionado sobraram algumas que, pela qualidade ou importância histórica, justificam voltar ao assunto, em que pese certa heterogeneidade da seleção:
Com Benito de Paula (pseudônimo de Uday Veloso), compositor que ficou bastante conhecido em meados dos anos 70 e definitivamente associado ao chamado "brega", Retalhos de Cetim (Benito de Paula). Com Erasmo Carlos, num raro samba da principal dupla da jovem guarda: Cachaça Mecânica (Erasmo Carlos/Roberto Carlos). Com Gal Costa, o extraordinário - e creio, único frevo escrito por Jobim -, Frevo de Orfeu (Tom Jobim/Vinícius de Moraes). Com Chico Buarque e MPB-4, em ritmo de bossa nova, Quando o Carnaval Chegar (Chico Buarque). Com Caetano Veloso, de um tempo em que a música baiana de carnaval mostrava a clara influência do frevo, Chuva, Suor e Cerveja (Caetano Veloso). Com Dionne Warwick e Chico Buarque, Piano na Mangueira (Tom Jobim/Chico Buarque), escrita em retribuição à escola de samba por dedicar um de seus desfiles ao genial maestro. E en fines - e por sugestão da grande foliã, Dra. Cora Corinha - outro clássico de todos os carnavais, da lavra do filho do Sérgio Buarque de Holanda, nesta gravação ao vivo, com o próprio e a irmã do Caetano Veloso: Quem te viu, quem te vê (Chico Buarque).
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
MÚSICA DE CARNAVAL
O relativamente baixo grau de interatividade desse bloguinho não me autoriza, mas vou arriscar um post sobre o assunto. E já explico: apesar de não ser muito fã da festa de Momo, gosto bastante de "música de carnaval". Mas pergunto: o que vem a ser mesmo "música de carnaval"? Se você acha que é aquele bate-estaca que se ouve na Marquês de Sapucaí ou a chamada (e insuportável) axé music, temos visões (e gostos) provavelmente muito diferentes...
Me perdoem alguma eventual incorreção os historiadores e especialistas, mas creio que o carnaval, tal qual o conhecemos, com grupos, ranchos, cordões, blocos e "escolas" brincando nas ruas, embalados por músicas (além dos confetes e lança-perfumes), é algo relativamente novo, coisa de pouco mais de cem anos.
O ritmo básico não é o samba, mas a marcha ou a "marcha carnavalesca", tradição herdada de Portugal. Muito diferente do primeiro, com andamento mais acelerado e um descompromisso temático bem mais apropriado ao clima da festa, com destaque para a critica dos costumes e a paródia política. Foi este tipo de música que fez a fama dos "antigos carnavais", em todo o Brasil, nos salões, nas ruas e nos desfiles de corsos e blocos; até meados do século passado.
Uma das primeiras marchinhas (brasileiras) de que se tem notícia é Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga, ainda em 1899, mas só no final da década de 20 consolidou-se o gênero especificamente brasileiro. Foram grandes compositores do gênero, entre outros, Braguinha, Haroldo Lobo, Lamartine Babo, Alberto Ribeiro e João Roberto Kelly. Mas praticamente todos os grandes compositores populares brasileiros fizeram incursões nessa área (vejam aqui uma relação de marchinhas famosas e aqui uma seleção com as letras completas). A rigor, as indústrias fonográfica e radiofônica giravam em torno das músicas de carnaval e dos chamados lançamentos de "meio de ano" (com destaque para as músicas da festa de São João), até meados da década de 50.
Isto vale para todo o Brasil, tendo o Rio como difusor, exceto para a Bahia e Pernambuco, que desenvolveram ritmos próprios. Neste último o frevo, outro tipo de marcha (ainda mais acelerada), derivou-se do maxixe, tendo a capoeira como inspiração para os passos da dança. O exemplo eterno é Vassourinhas (Matias da Rocha/Joana Batista Ramos, 1909), mas o ritmo desdobrou-se em frevo-de-rua, frevo-canção e frevo-de-bloco (vejam aqui uma relação de compositores e frevos famosos). Já na Bahia, mãe de todos os ritmos brasileiros, o carnaval passou a ter características distintas com a criação do trio elétrico, em meados dos anos 50, por Dodô e Osmar e, mais uma vez, forte inspiração no frevo. Perdida depois, ao incorporar ritmos caribenhos e o chamado "brega"...
A longa introdução é só para poder falar que, dessa tradição, pouco resta. Nesses três centros de festas, turísticas, de carnaval o que menos importa é a música: os samba-enredos são horrorosos, o axé music enjoativo e o frevo, bem o frevo até hoje vive das "Vassorinhas". Tive notícia de que no carnaval em Ouro Preto ouve-se música eletrônica e tecno; faz todo o sentido...
Fiz uma pequena seleção, restrita pela base de dados do goear.com, com músicas que tem o carnaval como tema, mas não necessariamente reconhecidas "músicas de carnaval". O destaque fica com Manhã de Carnaval, de Luís Bonfá e letra de Antônio Maria, uma das músicas mais gravadas de todos os tempos. Para aqueles que gostam de googlear sugiro pesquisas com os termos "Mañana de Carnaval", "Black Orpheus" (nome do filme em que aparece a canção) e "A day in the life of a fool" (como ficou mais conhecida a canção em inglês). Espero que gostem.
Me perdoem alguma eventual incorreção os historiadores e especialistas, mas creio que o carnaval, tal qual o conhecemos, com grupos, ranchos, cordões, blocos e "escolas" brincando nas ruas, embalados por músicas (além dos confetes e lança-perfumes), é algo relativamente novo, coisa de pouco mais de cem anos.
O ritmo básico não é o samba, mas a marcha ou a "marcha carnavalesca", tradição herdada de Portugal. Muito diferente do primeiro, com andamento mais acelerado e um descompromisso temático bem mais apropriado ao clima da festa, com destaque para a critica dos costumes e a paródia política. Foi este tipo de música que fez a fama dos "antigos carnavais", em todo o Brasil, nos salões, nas ruas e nos desfiles de corsos e blocos; até meados do século passado.
Uma das primeiras marchinhas (brasileiras) de que se tem notícia é Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga, ainda em 1899, mas só no final da década de 20 consolidou-se o gênero especificamente brasileiro. Foram grandes compositores do gênero, entre outros, Braguinha, Haroldo Lobo, Lamartine Babo, Alberto Ribeiro e João Roberto Kelly. Mas praticamente todos os grandes compositores populares brasileiros fizeram incursões nessa área (vejam aqui uma relação de marchinhas famosas e aqui uma seleção com as letras completas). A rigor, as indústrias fonográfica e radiofônica giravam em torno das músicas de carnaval e dos chamados lançamentos de "meio de ano" (com destaque para as músicas da festa de São João), até meados da década de 50.
Isto vale para todo o Brasil, tendo o Rio como difusor, exceto para a Bahia e Pernambuco, que desenvolveram ritmos próprios. Neste último o frevo, outro tipo de marcha (ainda mais acelerada), derivou-se do maxixe, tendo a capoeira como inspiração para os passos da dança. O exemplo eterno é Vassourinhas (Matias da Rocha/Joana Batista Ramos, 1909), mas o ritmo desdobrou-se em frevo-de-rua, frevo-canção e frevo-de-bloco (vejam aqui uma relação de compositores e frevos famosos). Já na Bahia, mãe de todos os ritmos brasileiros, o carnaval passou a ter características distintas com a criação do trio elétrico, em meados dos anos 50, por Dodô e Osmar e, mais uma vez, forte inspiração no frevo. Perdida depois, ao incorporar ritmos caribenhos e o chamado "brega"...
A longa introdução é só para poder falar que, dessa tradição, pouco resta. Nesses três centros de festas, turísticas, de carnaval o que menos importa é a música: os samba-enredos são horrorosos, o axé music enjoativo e o frevo, bem o frevo até hoje vive das "Vassorinhas". Tive notícia de que no carnaval em Ouro Preto ouve-se música eletrônica e tecno; faz todo o sentido...
Fiz uma pequena seleção, restrita pela base de dados do goear.com, com músicas que tem o carnaval como tema, mas não necessariamente reconhecidas "músicas de carnaval". O destaque fica com Manhã de Carnaval, de Luís Bonfá e letra de Antônio Maria, uma das músicas mais gravadas de todos os tempos. Para aqueles que gostam de googlear sugiro pesquisas com os termos "Mañana de Carnaval", "Black Orpheus" (nome do filme em que aparece a canção) e "A day in the life of a fool" (como ficou mais conhecida a canção em inglês). Espero que gostem.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
TÚMULO DO SAMBA


Se você detesta carnaval, venha para Beagá...
Atualizando a página você acompanha o intenso tráfego da capital mineira... rss
ATUALIZAÇÃO (22/02/09 às 17:55 hs.)
Antes que me acusem (rss) de elitismo, resolvo postar algumas músicas de carnaval ou, ao menos, que tenham carnaval como tema. Como teste, para saber se meus ilustres leitores aprovam a iniciativa, segue a canção Bloco da Solidão (Evaldo Gouveia/Jair Amorim), que fez muito sucesso no passado, aqui numa interpretação cool de uma cantora curitibana chamada Thaís Gulin. Aguardo comentários...
Thais Gulin - Bloco da Solidão
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