sábado, 29 de novembro de 2008

DE POETAS E FANTASMAS (1)


Fonte Marília de Dirceu

Pediram-me para escrever sobre Ouro Preto, cidade declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, pequena jóia barroca encravada no Itacolomi, berço de grandes heróis e artistas, orgulho e raíz mais profunda das Minas e dos aqui nasceram.
.
Não tenho esta competência. Não porque não a conheça. Apesar de não visitá-la por mais de um quarto de século, conheço-a bem; suas ladeiras, seu frio cortante, seus indescritivelmente belos casario e igrejas. Quando criança e jovem, fui muitas vezes à antiga Villa Rica. Das festas de aniversários de familiares (que costumavam durar uma semana), das festas religiosas anuais, dos festivais de inverno; recordo-me bem.

Naquele tempo, ao longo da década de 70, a cidade vivia sua mais profunda decadência; o que só não ocorreu de maneira definitiva, porque a sociedade mineira exigiu e conseguiu restaurá-la e preservá-la, não sem muita luta. Hoje é uma cidade turística, na melhor acepção da palavra, com a oferta de equipamentos e atrações (inclusive de turismo cultural) que não ficam nada a dever à cidades similares no resto do mundo (informações aqui, aqui e aqui).

Mas não sou capaz de, em um ou vários posts, descrever toda a sua importância histórica e cultural. Ouro Preto não é propriamente uma cidade, mas um portal aberto para o passado, que também não é um passado qualquer: a política, a engenharia, a arquitetura, a música, a literatura e as artes plásticas mineiras e brasileiras; todas elas, beberam - e muito - naquelas fontes.

Além deste, pretendo escrever mais um ou dois posts, restringindo-me, porém, a dois aspectos que considero relevantes do ponto de vista pessoal: seus poetas e suas lendas. Não são poucos, em ambas as vertentes. Muitos foram os poetas que nasceram, viveram ou simplesmente escreveram sobre a cidade. E a coleção de fantasmas, lendas e mitos é outro capítulo à parte. Sua fama fantasmagórica, ampliada pelos cenários que ali se descortinam, vem desde, pelo menos, a Conjuração Mineira: ainda hoje há quem sustente que o fantasma de Cláudio Manuel da Costa percorre os salões da Casa dos Contos, antiga cadeia tranformada, atualmente, em museu.

Casa de Cláudio Manoel da Costa, onde se reuniam os poetas inconfidentes

Segue, abaixo, o poema que Olavo Bilac (o chamado "Príncipe dos Poetas Brasileiros"; um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras; autor , entre outros, de "Profissão de Fé" e "Via-Láctea" e que escondeu-se em Ouro Preto durante perseguição política que sofrera no início da República) , dedicou à cidade:


VILA RICA

O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;/Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição/Na torturada entranha abriu da terra nobre/E cada cicatriz brilha como um brasão.

O ângelus plange ao longe em doloroso dobre./O último ouro do sol morre na cerração./E, austero, amortalhando a urbe gloriosa e pobre,/O crepúsculo cai como uma extrema-unção.

Agora, para além do cerro, o céu parece/Feito de um ouro ancião que o tempo enegreceu.../A neblina, roçando o chão, cicia, em prece,

Como uma procissão espectral que se move.../Dobra o sino... Soluça um verso de Dirceu.../Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.

Tomás Antônio Gonzaga


Já o causo de fantasma, vem das minhas memórias de infância em Ouro Preto. A casa que frequentava, como tantas outras na cidade, era um sobrado de dois andares. Dois para cima, diga-se. Porque abaixo do nível da rua (uma daquelas enormes pirambeiras em curva), havia outros 3 níveis, no passado destinados, provavelmente, a escravos ou depósitos. E o mais interessante eram as paredes internas da casa: duplas, formando um labirinto extraordinário para as brincadeiras infantis ou para assustar os mais incautos. Era possível, por exemplo, "entrar" por uma parede de uma das salas no térreo e sair num dos quartos do segundo andar.

Não sei se com o intuito de evitar que as crianças abusassem desse artifício, mas lembro-me que os adultos nos contavam uma estória de uma antiga moradora da casa. Consta que seria muito bonita e tivera um desencanto amoroso ainda bem jovem. Consternada, passava as tardes debruçada sobre o peitoril da janela do seu quarto, na companhia apenas de uma flor, que ora não me recordo a espécie. Vindo a falecer pouco tempo depois da desilusão, contavam-nos que era comum, ao se abrir a janela do tal quarto, exalar-se um forte perfume da flor preferida da donzela...
.
.
ATUALIZAÇÃO (30/11/08 às 1:10 hs.)
.
Beth, a moça da Barca, da Vela e do Mar, a quem dediquei esse postinho, retribuiu com um texto delicioso e mais um dos seus belos desenhos. Vejam aqui.
.
.
ATUALIZAÇÃO (30/11/08 às 16:30 hs.)
.
E por falar em rosa na janela, tinha resolvido terminar o postinho com a linda "Modinha", de Sérgio Bittencourt (filho do grande Jacó do Bandolim), na bela voz de Taiguara. Mas só achei um clipe muito mequetrefe no (chat)YouTube...
.
Assim, decidi estrear meus talentos de videomaker. Ficou bem ruinzinho também, mas acabei encontrando umas belas imagens de Ouro Preto... [todas as imagens foram devidamente surrupiadas da web. Se alguém se sentir prejudicado é só me avisar que retiro a correspondente. Ou então me processe... rsss].

41 comentários:

  1. Mineirim Mineirim. Você, prá um peçonhento venenoso anda muito muito romântico, e cada vez mais gentil! aiai...(suspiro)...
    Vamos ao comment do belo post:
    As deliciosas histórias da histórica Minas Gerais têm sempre sabor de quero mais.
    Ouro Preto, a cidade setecentista, palco da Inconfidência Mineira e da genialidade de Aleijadinho. Do amor proibido entre Tomás Antonio Gonzaga e sua Marília.
    Adoro a lenda/história do mitológico Chico Rei, o rei Galanga...
    Reza que Chico Rei, monarca na África, escravo em Minas, ajuntou dinheiro e comprou sua liberdade e a de seus súditos. O conhecido samba “Chico Rei”, letra e música de Geraldo Babão e Binha, cantado por Martinho da Vila (muito bonito) conta essa lenda histórica. Recomendo vivamente, rs.

    ResponderExcluir
  2. Ei Corinha,
    minha comentarista preferida (e, pelo andar da carruagem, talvez a única... rsss).

    Muito obrigado, querida. Sem falsa modéstia, é o que achei possível fazer para atender o pedido da Beth, fascinada por OP.

    Ah, desde já esclareço que a referência ao degredo de Gonzaga e o caso da moça com a flor, nada tem a ver com o Mr Almost, a Amèlie e a Yasmin, respectivamente... rsss

    (você já foi à OP, nega? Não? Então vá!)

    ResponderExcluir
  3. RM.
    Você demorou um bom bocado, mas conseguiu parir um bonito texto recheado de Ouro Preto. O que me fascina de verdade são os fantasmas, as lendas e os mitos de OP (e de qualquer outro lugar). O que mais me encantou foi ler sobre as suas experiências por aquelas bandas, sobre as suas memórias de infância em Ouro Preto. Sua estadia nos sobrados de paredes duplas, as brincadeiras infantis nos labirintos, a entrada e saída “pelas” paredes. Gosto muito da palavra sobrado (significado e significante). A nota 10 vai pra estória da moça debruçada sobre o peitoril da janela do quarto, na companhia apenas de uma flor. (Vai ganhar um desenho, sem dúvida).

    E pra reforçar o pedido de Cora ...conta a lenda de Chico Rei!? Eu conheço, - aprendi a mentir lá no blog da Amèlie - mas quero ouvir de você.

    Obrigada pelo post, por ter tirado aquela horrível fotinha-desenho e por tê-la substituído pela foto que eu mais gosto.

    Um beijo, moço mineiro de óculos sem camisa e com os cabelos quase tocando o vinil que entoa cantigas mineiras na vitrola da blogosfera.

    Um efó!

    P.S.: Cora. Eu gosto quando RM surta e fica gentilmente romântico (lol).

    ResponderExcluir
  4. Ei Beth,
    achei que você nem vinha receber a encomenda; desistência pela demora...

    Olha, vou ser franco: só me aventurei nesta seara para atender ao seu pedido. OP é coisa para especialista e os há aos montes aqui em Minas. E como falei no texto, há todo um universo de questões históricas, políticas e artísticas envolvendo a cidade. Mesmo a restrição que fiz - de tratar só dos poetas e "fantasmas" - rende, por baixo, mais uma meia dúzia de posts...

    Bom que tenha gostado e repito a pergunta que fiz à Cora: você já foi à OP, nega baiana com sotaque inglês? Não? Então vá!

    ResponderExcluir
  5. RM.
    Demorei num foi? Desculpa. É que eu tô daquele jeito que só tu sabe.

    Eu queria ouvir a sua voz e não a de um especialista ... acho que você tá indo muitíssimo bem.

    Obrigada por ter atendido ao meu pedido. Gosto de saber que tenho moral com você.

    Não, nunca estive em OP, nego mineiro.

    Já desenhei o fatasma na janela de um sobrado com um flor, mas num tô conseguindo escanear...vou tentar mais tarde.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  6. Beth, os surtos do rmzinho têm sido frequentes, não?
    ...
    RM, não estive em Ouro Preto, não, neguinho... só em BH. rá!

    Essa "lenda" fantasmagórica nada tem a ver mesmo com os personagens da blogsfera? hmmm... sei não... =p

    ResponderExcluir
  7. ops... quis dizer "as personagens" =p

    ResponderExcluir
  8. Ei Cora,
    foi mera coincidência. O "degredo" do Mr Almost foi por vontade própria, o que sugere que é ele e não eu quem tem surtos episódicos... rsss

    Já a Amèlie continua vivíssima (em mais de um sentido) e a Yasmin é cheirosa mesmo, acho.

    (rsss)

    ResponderExcluir
  9. sabe o q é q eu acho?
    acho q essas personagens todas são criação da sua cabecinha (no bom sentido lol

    ResponderExcluir
  10. RM.
    Tem presente lá no Mar.

    Cora.
    É. Mas ele tá surtando gostoso!!!

    Boa noite e muitos fantasmas com flores para todas e todos.

    ResponderExcluir
  11. Beth...não consegui comentar lá nas suas paragens...mas, sabe, a moça tá a cara do rmzinho...rs

    ResponderExcluir
  12. rs... no bom sentido era um outro comentário, prá constar, ok!

    ResponderExcluir
  13. Beth,
    vou lá no Mar, ver(de).

    Cora,
    você acha que eu ia perder o tempo que perdi, procurando fotos, checando os poemas e escrevendo; pra gastar com o Mr Pirado???

    rssssssss

    ResponderExcluir
  14. Cê bebeu hoje, menina? (ou ainda tá de ressaquinha de ontem?)

    Com a Yasmin até que podia ser... rsss

    ResponderExcluir
  15. Cora.
    Obrigada pela visita ...tente comentar mais tarde.

    ResponderExcluir
  16. uia! vc nem notou o sarcasmo no meu risinho cínico? :D
    brincadeirinha, gentil peçonhento...

    ResponderExcluir
  17. e o meu pilequinho me deixa mais tagarela, mas não prejudica a minha visão... lol

    ResponderExcluir
  18. Bem, nesse caso, quando voltar a BH (espero que seja em breve), você está convidada a tomarmos juntos um pilequinho.

    E como sua visão não se altera, você dirige na volta, ok?


    (brincadeira, querida. Sua participação aqui tem sido uma das melhores coisas do blog...)

    ResponderExcluir
  19. ok, querido. Mas não esqueça:- se beber, não dirija!

    ResponderExcluir
  20. RM.
    Também quero ...

    Quando leio "Cora disse..." vejo um pouquinho de Filó .. ou tô com a visão alterada?

    ResponderExcluir
  21. Claro Beth,
    com o maior prazer. Aproveite e traga a outra baianinha sumidinha...

    Será? Olha, no princípio desconfiei da Yasmin, depois da Maroca. Depois a Amèlie desconfiou de mim... rsss

    Será que é a Filó, que na verdade é a Luciana? rsss

    Ah, fiquei confuso. Vou dormir. Boa noite para as duas belas moças, uma de Salvador e outra do interior paulista...

    ResponderExcluir
  22. No entanto a Ouro Preto recuperada para turistas, esta de hoje, perdeu um de seus encantos, o cheiro de madeira velha, que parecia lembrar-nos do suor dos escravos.Hoje, ao caminharmos por suas ladeiras, apenas sentimos odores dos restaurantes(?) tipo comida rápida. A gordura velha e queimada substitui os perfumes da Ouro preto dos anos 70.
    Mas alguns encantos ainda estão lá, escondidos atras do consumismo turistico.

    ResponderExcluir
  23. RM, detesto quando durmo cedo e perco tudo isso!!!!

    Não precisa desconfiar de mim. Eu sou a pessoa mais transparente da blogosfera..rs Juro, eu sempre fui e sou eu mesma! (confuso isso mas verdadeiro..rs)

    Não conheço OP nem BH... Por acaso houve um convite explícito por aqui? rsrsrs

    bjs

    ResponderExcluir
  24. Rapaz, achei que tinha entrado no PG, enganada! O post está imenso! rsrsrs

    Mas valeu a leitura. E olha só o tamanho dos comentários! rsrs

    Beijos a todos, à Cora sobretudo, porque transforma esse espaço dos comments num lugar tão aprazível quanto Ouro Preto.

    ResponderExcluir
  25. Dona Sra Urtigão,
    seja muito bem vinda!
    Não posso contestá-la ou confirmar; não vou à OP desde o início dos anos 80 e, a rigor, não presenciei as mudanças lá ocorridas. Mas delas tive notícias e sei que além dos fast foods há também restaurantes e hotéis de primeiríssima categoria.
    A dona sra tem razão; cidades turísticas podem ter muitos incovenientes, mas o benefício de preservar aquela jóia e sua história, sinceramente, acho que não tem preço.
    E eventuais defeitos sempre podem ser corrigidos, né?

    Maroca,
    sabia que ainda descobriria um defeito grave na loiraça: não posso acreditar que você não conheça a capital das Alterosas!
    Convite explícito para a senhoraça (e sua família) conhecer a afamada Belzonte (e seus botecos)...

    Luciana,
    você já foi à OP, neguinha? rsss
    (e vou aumentá-lo ainda mais, hoje, com um vídeo de minha modesta lavra. Pode?)

    ResponderExcluir
  26. Maroca linda.

    Obrigada pela visita. It's was sweet of you!

    Tá vendo no que dá dormir muito?!! (lol). Saiba que fomos todas e todos explicitamente convidados para passarmos 7 dias no sítio "Ghost writing" de RM & Cia., lá em OP. Ele vai nos levar para passear nos cenários fantasmagóricos, subir e descer ladeiras, visitar a cadeia-museu, entrar e sair de paredes, etc. Labirintos que só ele conhece (off the bitten track) ... lol.
    Disse também, que vai nos esconder "atrás do consumismo turístico" e vai nos levar a lugares que ainda é possível sentir o cheiro de madeira velha - bem citado pela Dona Sra. Urtigona, oops Urtigão. Diz ele que, se tivermos sorte, veremos alguns fantasmas ... até em plena luz do dia.

    P.S.: Só poderá ir aquela(e) que não sofre de labirintite.

    RM.
    ... lol ...tô praticando o verbo mentir por aqui. Quero ganhar o prêmio da Amèlie.

    É verdede mesmo que vc já brincou de esconde-esconde com a moça da flor? (em carne e osso ou a fantasma?)

    Às vezes acho que Cora é um coro cadenciado de gente!!!

    ResponderExcluir
  27. Nega,
    hoje você acordou enfoguetada, heim? Muita pimenta no acarajé? rsss

    Confirmo tudo o que você disse e o convite está aberto até aos que sofrem de labirintite (ou outros tipos de "surto"... rsss).

    Só não posso confirmar sobre a moça da flor: não seria muito elegante nem gentil, né?

    ResponderExcluir
  28. ahhh... mas seria uma cafajestice e tanto. A sua outra metade não conta?? :D

    ResponderExcluir
  29. Lindo texto, RM. Adorei sua definição de OP: "um portal aberto para o passado". É exatamente assim que eu sinto a cidade. Como você consegue ficar tanto tempo longe de lá? Tem uns dois anos que não vou e já estou loucamente com saudades de Ouro Preto!

    ResponderExcluir
  30. Cora,
    isso lá é verdade... Serve se eu falar se era loura ou morena? rsss

    AP,
    também sou apaixonado pela cidade, mas não sei se tenho vontade de voltar... (e também nunca calha de pintar um pretexto.
    Agradeço muito seu comentário simpático, querida.

    ResponderExcluir
  31. RM.
    Adoreeeeeeeeeeeeeei o vídeo que você fez. Ficou muito legal. Você é um rapaz prendado!
    Fiquei com uma vontade danada de conhecer OP. Não demora nada e eu apareço por lá.

    Obrigada pelo post. Você nem imagina o quanto eu gostei.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  32. Hej RM!

    Nice post -enjoyed it very much. Delightful. Very rich town you come from.
    Loved 'entering the wall'

    /
    Kiran

    ResponderExcluir
  33. Ei Beth,
    agora você vai ganhar o concurso da Amèlie... rsss
    Grande beijo, querida.

    Ei Kiram,
    thanks.
    You have been to OP, Kiram? No? Then go!

    ResponderExcluir
  34. Olá, RM:

    Só hoje estou vendo o vídeo que você editou. Ficou bem legal, principalmente pelas belas imagens e a canção que é, realmente, maravilhosa, nesta interpretação do Taiguara.

    Parabéns. Você leva jeito. E, agora foi que descobri a razão da sua cabeleira comprida. Você quer se tornar um cover sua do Tomaz Antônio Gonzaga. Mas, cuidado, na ilustração dele que você escolheu, está meio efeminado...Se ele fosse daquele jeito, coitada da Marília de Dirceu...

    rs rs rs

    Abraços,

    MR
    01/12 - 11:25

    ResponderExcluir
  35. Quaquaqua

    Sabia que só podia vir sacanagem do decanão...

    Primeiro, esse editor de vídeo (do próprio Windows) parece ter sido feito sob medida para portadores de deficiências múltiplas: qualquer imbecil dá conta de fazer um clipe razoável (o que não foi o meu caso, ainda)... rsss

    Segundo, meio suspeito o Gonzagão, heim? rsss
    Bem, MR, consta que a turma se vestia daquele jeito nos setecentos... Moda de Portugal? rsss

    Mas o melhor do Gonzaga são as "Cartas Chileninhas", digo, "Cartas Chilenas". rsss

    ResponderExcluir
  36. "sacanage", RM.
    Eu já desencanei do prêmio..não consigo competir com vc! Rssssssssssss

    Uma beijo com gosto de segundo lugar.

    ResponderExcluir
  37. Meu caro:

    Já que você está dando a dica das "Cartas Chilenas" para os que não as conhecem, quero acrescentar que, através do nosso serviço de utilidade pública PG, é possível baixá-las na íntegra, diretamente do catálogo de livros "Obras de domínio público" da Biblioteca Nacional. Basta ir ao nome do autor, aquele portuga que, com base na ilustração que você obteve, não devia agüentar uma fungadinha nem mesmo de leve no cangote...Entregava logo os pontos... rs rs rs

    MR
    01/12 - 14:36

    ResponderExcluir
  38. Sim, provavelmente por isso e

    ResponderExcluir