Não; não se trata do paraíso americano, nem tampouco da tão rica quanto "Califórnia Brasileira", mas da Vila Califórnia, uma das muitas favelas de Belo Horizonte. Para que alguns ilustres leitores desse chalezinho saibam mais sobre favelas, "faveleiros" e PACs...
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Fernando Henrique Cardoso deixou o país muito atrasado. Isso obriga agora a uma recuperação lenta e a um esforço suplementar do actual governo.
ResponderExcluirPS. Gostei da camiseta da D. Lúcia!
Bem, Portuga,
ResponderExcluirnão tenho procuração para defender o governo FHC e nem motivos para isso, mas as favelas brasileiras, em sua maioria, são mais antigas que os governos de ambos, FHC e Lula.
Em favor do primeiro posso citar o esboço de uma política de regularização fundiária e ordenamento de ações que, entretanto, nunca foram levadas a cabo. Em desfavor do segundo: além de também não implementar as medidas necessárias, ainda se prestou a essas obras demagógicas. Isto quando não são, como é o caso, interrompidas.
Curioso paradoxo: o país é capaz de explorar petróleo na camada de pré-sal, gastando centenas de bilhões de dólares e usando tecnologia ultra-moderna, mas não consegue evitar que os brasuquinhas convivam com ratos nas portas de suas casas, ou melhor, barracos...
Mas, voltando ao assunto, quem sabe não seriam estes os "tão bons resultados" aos quais o caboclo referiu-se em post anterior?
(ora, venha a BH que faço questão de apresentá-lo à dona Lúcia... rss)
RM,
ResponderExcluirDesculpa, já entendi.
Enquanto o Lula está na ONU, a Prefeitura de Belo Horizonte e mais três milhões de mineiros ficam de braços cruzados à espera que ele volte para resolver os problemas dessa favela "Vila Califórnia".
Precisa mais um par de braços aí, caboclo?
Muito bem vindos, caboclo;
ResponderExcluirse não pelo que já se viu não podermos contar com os braços presidenciais, que concentram recursos e competências legais.
RM,
ResponderExcluirA reportagem não fala que as obras estejam paradas há seis meses por falta de recursos do governo central. Estão paradas porque ninguém quer fazer nada. Aqui em Portugal tem associações de moradores e de solidariedade que, num regime voluntário, fazem limpeza de valeta, de ribeiros, pintam os muros, aparam sebes, colmatam defeitos, melhoram os acessos, recolhem lixo, etc.
É a sociedade civil que se une e dinamiza e não fica à espera do Primeiro-Ministro.
Essa reportagem é assaz manipulada: entrevistam umas velhinhas e umas criancinhas, o condutor da camioneta... Por que não vão perguntar ao Prefeito do Estado a razão das obras não progredirem na Vila Califórnia, hein?..
O cara não é petista, certo?...
Tem razão, Portuga. Também não fala se é por existirem ilegalidades cometidas na execução da obra, a cargo do governo PETISTA federal.
ResponderExcluirO atual prefeito da capital (o cargo de governador corresponde ao estado de Minas Gerais) foi vice-ministro de Lula, apenas para sua informação.
Também acho que é dever da sociedade civil se organizar para resolver problemas dessa ordem e, sobretudo, não acreditar em propostas demagógicas e pontuais de políticos medíocres como o atual presidente da República.
Aí é que está, Mineirim:
ResponderExcluirNas escolas, em vez de apenas se ensinar geografia, física, história, economia, português, seria bom que se ensinasse também civismo, dever cívico, cooperação comunitária...
Não entendo como os adultos deixam seus filhos pegarem em ratos mortos, passear em sarjetas de céu aberto à espera que o Prefeito (do PSB, né?) tome uma atitude.
Ou vocês, votaram num cara pálida, amorfo, improfícuo, inanimado?
Bem, parece que o amigo só prestou atenção na camiseta de dona Lúcia...
ResponderExcluirQuem vive em favelas no Brasil não o faz por gosto nem preguiça, prezado. É que não tem outra opção: penam em condições sub humanas por absoluta falta de alternativas. E não há civismo que resista à miséria, ao abandono, ao descaso e à indignidade.
Como falei, e parece que o amigo também não atentou, os recursos fiscais são extremamente concentrados no Brasil contemporâneo e há iniciativas (como por exemplo, relativas aos serviços de utilidade pública) que dependem do poder central, se não legal, ao menos politicamente. São questões que vão desde o marco legal que permitiria "desfavelizar" parte das cidades até a priorização de recursos orçamentários.
Ah, não votei no atual prefeito de BH.
Pois bem, prezado RM,
ResponderExcluirConheço gente que vive na favela e que adora viver lá. Ele (um portuga de Barcelos com três mulheres juntas) diz que é nas favelas que as pessoas são mais verdadeiras, mais autênticas, mais solidárias e que o resto da cidade cosmopolita é uma selva.
E mais: que não tem feijoada igual à da favela!
Well,
ResponderExcluirSábado é dia de caça. Vou pegar uma guria aqui:
http://www.solverde.pt/casinos/tpl_34.php?lg=1&l=427&n=1&p=103
Boa noite. Be happy!
Adoro ler este 'embate' entre os dois... E preciso dizer que os dois têm razão.
ResponderExcluirAs pessoas que estão nas favelas por pura falta de outra opção (e as razões disso são históricas) estão onde e como estão pela falta de investimento em educação (de verdade) neste país, para que estas pessoas possam, aos poucos, passarem a ter outras opções sim... Ai que ódio que me dá!!! Mas pessoas educadas são mais difíceis de manipular e está "vontade política" de manter o povão sem educação começou com os Jesuítas que vieram de além mar, nénão???????
Quanto a cada um levantar o traseiro da cadeira (os que têm opções) e organizar associações e grupos para melhorarem as condições de vida em suas próprias comunidades, padece de boa vontade, criatividade e vergonha na cara!!
Sorry... :-)
Bjinhos inocentes
Portuga,
ResponderExcluirpois então: só podia ser portuga mesmo! E o gajo aguenta 3 negonas? rss
Anne,
tá legal; mas eu tenho mais razão que ele, né? rss
Certamente a solução, definitiva, para o problema passa por uma maciça política de educação, principalmente a básica; coisa que nunca esteve entre as prioridades desse governo...
Mas é algo para fazer efeito ao longo de gerações. Investimentos em habitação, saneamento básico e reforma urbana só depende mesmo de vergonha na cara!
Ué, Anne; a Companhia de Jesus sempre contribuiu na área da educação, não?
RM,
ResponderExcluirClaro que aguenta com três e até diz "Venham mais cinco". Claro, mas nem tudo são rosas: tem de andar com a faca no bolso para não ser assaltado.
http://www.youtube.com/watch?v=qHVT0LGriGs
Anne,
Nénão. Os Jesuitas portugueses (Lembra-se do Padre António Vieira?) foram os maiores alfabetizadores do povo: queriam que eles aprendessem a ler para lerem a Bíblia. E sempre ensinaram boas maneiras e bons princípios, muito além dos valores religiosos.
Depois que chegaram os holandeses e os alemães (rsss) é que houve um retrocesso na educação e na cidadania...
Seja sincera, sincerazinha, anda! Tenho mais razão que o RM, não é?
Não me peça respostas...rs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLove you both... rsrsrsrsrs
ResponderExcluir;beijos
Anne,
ResponderExcluirDo you love we both?!!! Poderosa, poderosa!
You know?... I can imagine reading for you, near your fire-room, the poetry of Quintana.
Have you the "chimarrão", darling?
Com certeza sempre tem chimarrão...
ResponderExcluirAula boa, danada...
ResponderExcluirVamos ali, tomar cafezinho com pão de queijo...
Beijos.
Saudades.
Só se for agora, caboclinha baiana;
ResponderExcluirna Savassi?