Para Udi Tarora
A Mantiqueira, na visão de RugendasO Brasil "brasileiro": idílio
Como afirmado na primeira parte dessa série, penso que da publicação de Gonçalves Dias (1843) até aproximadamente a Semana de Arte Moderna de 1922, a Canção do Exílio foi, basicamente, referência nativista, busca da identidade cultural "perdida" com a Independência. Creio haver dois temas aí subjacentes: a visão idealizada do "paraíso na terra" e a nostalgia do porvir - e os retomarei após apresentar alguns poemas influenciados pelos versos originais, que com aqueles compartilhavam estas características.
Em 1859, Casimiro de Abreu, jovem poeta romântico, estudante em Lisboa, também publicou sua Canção do Exílio:
"Se eu tenho de morrer na flor dos anos
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!
(...) O país estrangeiro mais belezas
Do que a pátria não tem (...)
(...) Quero dormir à sombra dos coqueiros,
As folhas por dossel (...)
(...) Quero morrer cercado dos perfumes
Dum clima tropical (...)"
Em 1882, num curioso caso de "migração literária", o poeta goense Pedro Antônio de Souza publicou o seu Goa (Goa era antiga possessão portuguesa, encravada na costa da Índia e dizem especialistas ser provável que o poeta tenha sido influenciado por um poema português, já paráfrase dos versos originais de Gonçalves Dias):
"Minha terra tem mangueiras,
Onde canta o muruoni;
Minha terra é mais alegre,
Mais brilhante o sol dali.
(...) Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja o seu farol,
Suas arequeiras belas,
Seu tão doce pôr-do-sol;
Sem ver as meigas donzelas
De pitambor, noto e chol."
Em 1909, Osório Duque Estrada compôs os versos definitivos do Hino Nacional Brasileiro (música de Francisco Manuel da Silva, de 1822), do qual destaco:
"(...) E o teu futuro espelha essa grandeza.
"(...) Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida",
Nossa vida no teu seio mais amores (...)"
Em 1943, Guilherme de Almeida escreveu a Canção do Expedicionário (música de Spartaco Rossi), com citações textuais:
"(...) Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
(...) Deixei lá atrás meu terreno,
(...) Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá (...)"
Em 1948, Manuel Bandeira publica Sextilhas Românticas que, suponho, pode ilustrar uma síntese:
"(...) Sou assim, por vício inato.
Ainda hoje gosto de Diva,
Nem não posso renegar
Peri, tão pouco índio, é fato,
Mas tão brasileiro... Viva,
Viva José de Alencar!
(...) Ai tantas lembranças boas!
Massangana de Nabuco!
Muribara de meus pais!
Lagoas das Alagoas,
Rios do meu Pernambuco,
Campos de Minas Gerais!"
Como salientado, desde a Independência aflorou forte sentimento nativista que levou a muitos (por exemplo) à rejeição dos sobrenomes portugueses e à adoção de nomes de origem indígena. Numa palavra, havia que se valorizar o que era "brasileiro" em detrimento, quase xenofóbico, da cultura européia. E assim a busca da identidade do que era natural e nativamente brasileiro desemboca, em primeiro lugar, na exaltação das características naturais da Terra Brasilis: sua beleza, sua exuberância...
Esta não era, propriamente, idéia das mais novas. Desde o século XVI, na Europa, a visão do selvagem em estado puro e da exuberância da floresta tropical contribuiu para a noção de "Éden na Terra", inteiramente encampada pelo Romantismo do século XIX. Mas nem sempre foi assim: nos primórdios da colonização esta era uma terra de degredo, associada ao desconforto material e aos perigos do desconhecido.
Mas a idéia de paraíso que quero enfatizar relaciona-se menos com a natureza que com a sociedade que já vinha sendo construída. Valho-me de Antonil (João Antônio Andreoni), ainda em 1711: “O Brasil é o inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos e das mulatas”. Ora, a idéia de uma "democracia racial", tão bem elaborada por José Bonifácio (que era nada menos que conselheiro do imperador) apontava para uma nova civilização, diferente de tudo o que até então existira. Pois foram necessários mais 66 anos para que a escravidão fosse abolida, permanecendo o racismo, sob variados graus, até a atualidade.
Esta a segunda característica que gostaria de ressaltar: a idéia, embrionária, de que no futuro serão realizados os desígnios inevitáveis. Creio não exagerar afirmando que, se a saudade portuguesa é, claramente, a saudade do passado - da terra deixada para trás, das glórias de D. Sebastião e das descobertas, do império perdido - a saudade brasileira parece ser a saudade do futuro, do que ainda não se realizou...
A pedidos, para acompanhar a leitura: Aquarela do Brasil (Ary Barroso), 1939, em interpretação sui generis com os chamados "3 Tenores". Talvez a canção de origem brasileira mais conhecida e executada no mundo e que carrega muito da idéia aqui contida: da idealização de uma terra abençada, um paraíso... E ainda Canção do Expedicionário (Guilherme de Almeida/Spartaco Rossi), 1943, música composta para as tropas brasileiras que lutaram na 2ª Grande Guerra.
[continua na próxima da série, que fui obrigado a redividir: serão 4 e não apenas 3]
.
Saudade do que ainda não se realizou é algo que paira no ar de todos nós, me parece...
ResponderExcluirrm texto gostoso esse... este país de minha adolescência foi e é um certo paraíso especialmente devido ao seu povo amigo e sua maneira descontraída de ser...
Beijos
Ei neguim mineiro, cheio de histórias prá nos contar (até "oiço" o sotaque melódico, com "erres" puxados, enquanto leio).
ResponderExcluirA dedicatória é de deixar o ego em ponto de ter que fazer novo retiro de meditação de, pelo menos, 1 mês prá desapegar e "baixar a bola"!
Que texto delicioso, fluente como os rios brasileiros (exceção ao Tietê e Pinheiros, claro!).
E a citação do sub-título? Terá destaque em alguma das próximas da série que, merecidamente, foi estendida? ...só uma palhinha:
"Brasil
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos"
Thanks much, parceirim! (é muito mais do que minha alma pode aguentar!)
Ei Anne,
ResponderExcluirdecerto a todos os povos comum, assim como a de tempos felizes passados. Mas aqui parece algo peculiar e, quem sabe, explicativo do nosso caráter...
Agradeço a extrema gentileza do comentário, embora tenha absoluta certeza de não ser merecedor do elogio...
Ei parceirinha,
assim eu é quem fico precisando me internar num mosteiro budista... rss
Sou mineirim de Belzonte, da capitarrr, acho que puxo muito o érre, não... rss
E você manda aqui, dona japinha. Vou providenciar o acompanhamento musical.
RM,
ResponderExcluirClareia esses "erres", tô entendendo lhufas!
Pois não, Portuga.
ResponderExcluirMinas é um estado cercado pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Bahia e Espírito Santo. E nas respectivas áreas de influência desses estados, os mineiros incorporaram certos sotaques. Isto é bastante comum na região norte, onde a pronúncia é muito próxima do baiano e no sul e oeste, com a influência do caipira paulista (em Ribeirão Preto, por exemplo, o "érre" é bastante carregado... rss).
Mas no centro do Estado e, mais precisamente, na capital (uma grande metrópole e de fundação recente), não são tão comuns esses sotaques, prevalecendo outras características como um certo "cantar" mineiro e a tradição de engolir sílabas inteiras das palavras...
Ah, já sabia que você era um cantador por excelência e quanto aos "erres" tô começando a entender: você engole sílabas inteiras. São boas?
ResponderExcluir(Tudo isso me fez recordar uma anedota: um cara ia conduzindo a 200 km por hora na auto-via e um animal parecido com um frango de quatro patas ultrapassou-o. O homem, perturbado, parou o automóvel na berma e um agricultor foi ter com ele:
- Que se passa, compadre?
- Nem fala, devo estar com visões: imagine amigo que um animal parecido com um frango de quatro patas me ultrapassou a mais de duzentos km por hora.
- Não são visões, compadre! Esses bichos são meus! Lá na minha quinta, cruzei galos com lebres e deu frangos de quatro patas muitíssimo rápidos.
- Ah... Entendi. E são bons?
- Não sei, ainda nunca apanhei nenhum!)
...huáhuáhuá!!!
ResponderExcluire se ele for trasmontano jamais alcançará algum!
Parceirim mineiro,
podemos ir juntos para um retiro, que tal? (só não sei se será budista ...risos!)
o "puxar o erre" mineiro ao qual me refiro é justamente aquele mais próximo do carioca e não o do caipira paulista. Com a diferença de o erre puxado pelo mineiro ser (também como o próprio) mais elegante e discreto porque não vem com aquele forte raspar da garganta do carioca que parece que vai escarrar (...risos!).
(e você usa aquela expressão, que eu adoro!: "garrei no teto!")
E quanto à trilha sonora, você sempre supera as expectativas. Essa versão com os tenores é realmente a consagração desta maravilhosa canção, e você sempre emociona e supera as expectativas! não conhecia essa canção do expedicionário. havia de ser brasileiro um hino com versos como
"Você sabe de onde eu venho?
Venho...
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais"
A letra é tocante: "esse "V" que simboliza a vitória que virá". Caetano ainda é "o" cara prá traduzir esse sentimento em sua tão brasileira "Coração vagabundo":
"meu coração não se cansa
de ter esperança"
...mas você já ouviu as versões de Aquarela com o "Joãozinho" Gilberto? São maravilhosas.
Complementado este comentário que, pelo tamanho, é mais um tratado: estou enganada ou você mudou a url do blog?!
de novo te agradeço de coração tanta dedicação!
bom domingo!
afffe! quando a gente fala demais o resultado é sempre assim: um monte de erros e uma baita confusão!
ResponderExcluir...aaah! deu prá entender né?
RM?...
ResponderExcluirVocê se asfixiou com as sílabas?
Voltei para te contar uma novidade que tem a ver com a saudade:
O Priorado acabou de receber uma informação de fonte segura que confirmou o que temíamos há já algum tempo: a Marocas engravidou o namorado e vai ter de assumir o filhote! Como pode, né?... Essa coisa da emancipação feminina é como disse a Helô em espanhol: uma fueda!
Parceirinha,
ResponderExcluirtô dentro! Você escolhe o "mosteiro"... rss
Udi, confesso que ainda não identifiquei esse sotaque carioca-mineiro muito bem, acho que você vai ter que desenhar... E "garrar no teto" não conhecia, mas "garrar na conversa" é bastante comum... rss
A letra é mesmo muito bonita, sobretudo para uma marcha militar e quanto às versões há uma da Elis, com vozes indígenas ao fundo que é arrepiante...
Portuga,
não se preocupe, foram só umas letrinhas...
Putz, é vero? Já é a segunda "confreira" (não muito "freira", claro... rss) nesse chamado estado interessante...
Bem, caso seja verdade dê a ela, por favor (e já que você tem acesso a interlocução privilegiada), meus votos de muitas felicidades...
Pô, fiquei contente por saber que, afinal, não era asfixia: era falta de ar. No futuro, não fala tantas vezes no messenger com a senhorita do candelabro, que ela te tira o fôlego. Qua qua qua!
ResponderExcluirQuanto à Marocas... Não ficou com pena da pobre moça, seu ser insensível?..
Permita-me a um recado para a Udi:
Udi,
Quando o RM adentrar no mosteiro e você tiver a certeza que ele "Tá dentro", você feche a porta pelo lado de fora e, no momento mais zen da sua vida, jogue a chave no fundo do rio.
Delícia de texto, RM. Bom voltar aqui. Aos poucos, estou voltando ao ritmo normal. Qualquer hora, o do RM no Verbo texto sai. beijo
ResponderExcluirPoruga,
ResponderExcluircalma! Relax, respire fundo... rss
Bem, não faço idéia do que o pirado amigo esteja falando: nunca conversei com senhorita do candelabro alguma no msn. No blog sim.
E por que haveria de ficar com pena? Caso seja verdade aposto que ela está muito feliz.
E, caboclo, você está muito nervoso. Vou pedir pra Udi ensinar-lhe algumas técnicas de relaxamento zen. Aliás, já te contei aquela do português budista? quaquaqua
Ap, querida,
agradeço o simpático comentário. E não se aflija: é pra quando você puder ou quiser...
rm, post perfeito!
ResponderExcluirUm trabalho de pesquisa excelente... Aliás, seus posts todos são assim, mas esse, em especial, está mais que ótimo!
Meus parabéns!
Cachoeiras de Pirapora... Lembra-se?
Está implícito....rs
Ei Ava,
ResponderExcluiragradeço muito o gentil comentário, querida. Mas, olha, vou acabar acreditando em vocês, heim?
Cachoeira implícita? Cuma? rss
rm
ResponderExcluirnão te subestimes... rsrsrsrsrs
Beijos e bom domingo!
Tem português budista?... Não acredito! Aqui somos todos muito católicos, caboclo. Deve ser engano.
ResponderExcluirOutro engano é a sua memória: está esquecendo o video-game com a inimiga-mor do portuga?
Anne,
ResponderExcluirtambém não precisa superestimar, né? rss
Portuga,
ao que parece você não escuta muito bem. Vou repetir: não faço a menor idéia ao que se refere o caboclo. Agora, com quem eu falo no videogame, com todo o respeito, não é da sua conta.
Ah, tem portugas budistas sim. Tem até uma associação, ó:
http://www.uniaobudista.pt/
Isso aqui tá divertidimais da conta, sô! :)))
ResponderExcluirDesenhando procê mineirim:
http://www.youtube.com/watch?v=nyDp3tXH-os
já nas falas das 2 locutoras você vai notar que ambas puxam o "r" de forma carioca mas não exagerado. Mas deixe o filme avançar um pouco para entrar na matéria especialmente dedicada ao mineirês. Apenas uma senhora puxa o "r" de forma caipira (como nós, paulistas, ou como os texanos em doorrrr, more, for), os demais puxam o "r" de forma carica... mas sem aquela forçação, é sutil.
...e se não for suficiente, tem aqui também:
http://www.youtube.com/watch?v=sKjAJsOqVyQ
;)
Se falas com "erres" mais próximos ao dos cariocas, eu não sei não, mas que suncê escreve com total domínio do assunto, aliado as suas sempre inteligentes e brilhantes associações repletas de sensibilidade e sutilezas, disto não resta a menor dúvida! Tua escrita desce "redonda"... rs Fiquei comovida do início ao fim com tuas "idéias escritas", e pra culminar, Aquarela do Brasil pelos 3 tenores, me deixaram "arrupiadinha" do dedinho mindim ao último fio de cabelim !! rs
ResponderExcluirGenial mesmo a tua abordagem sobre o tema Saudade... Aliás, eu diria mesmo IMPECÁVEL !!
Parabéns a ti e a NÓS que afinal somos privilegiados com a generosa partilha que sai dessa cabecinha de miolos reluzentes !! rs
Beijos agradecidos!
Helô encantada!
Ei dona japinha,
ResponderExcluiragora tá explicado (ainda que não esteja entendido... rss). Mas a apresentadora, apesar de estar aqui há muito tempo, é carioca da gema...
Ei Helô, carioquíssima,
ahradeço muito a gentileza, querida; gostaria que ao menos metade do que você disse fosse verdade...
Well,
ResponderExcluirAqui tem um ditado que fala: "Diz-me com quem falas no videogame e dir-te-ei quem és no blogame!"... Rsss... Vou considerar esse "não faço a menor ideia ao que se refere" como uma confissão sem reservas. Contudo, o que vira da "minha conta", embora seja normalmente um dos vícios de formação da personalidade, fica a ser da minha conta.
Estive a ver esse link de budismo em Portugal. Obviamente são budistas estrangeiros que exercem a fé do budismo em Portugal: mas não são portugueses, são budistas. Rsss...
budista é nacionalidade? eu compro! rsss
ResponderExcluirÓtimo, Portuga,
ResponderExcluirvocê tem toda a liberdade para considerar o que bem quiser e eu não tenho o menor interesse em saber com quem você fala no videogame.
Quanto ao site de budistas portugas, pareceu-me curioso que dos 15 dirigentes listados, apenas dois não tenham nome e sobrenomes claramente portugueses:
http://www.uniaobudista.pt/uniao.php?show=direccao
Peixe,
foi o Portuga que afirmou não existirem portugueses budistas... rss
...e budistas portugueses, existem?
ResponderExcluirRM,
ResponderExcluirSe bem me lembro (como o Vitorino Nemésio, que bom moço!), já lhe havia aconselhado a não acreditar literalmente em tudo o que lê na internet. Ora, se eu digo que não há portugueses budistas é porque não há. Pode até haver portugas na direcção da União dos Budistas Portugueses, mas isso não quer dizer que sejam budistas.
Vou fazer um desenho, para você entender: O brasileiro Scolari foi seleccionador da selecção Nacional Portuguesa e não era português: era seleccionador. Rsss...
Peixe,
ResponderExcluirNão vem largar escamas, ok? Você compra o quê, hein?.. Budistas?..
Em nome do Pai, do Filho e da Pomba que andava a voar!
o Budismo em Portugal:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=vU7UFC2kPrc
budismo é profissão!!! eu contrato!!
ResponderExcluire deixo-vos, com todo o respeito que me mereceis, a escama derradeira. portai-vos bem, amai-vos e replicai-vos.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=U_memUxpSbc&feature=related
A peixinha deve ser da minha terrinha. E esta, hein?!... Rsss...
ResponderExcluirParceirinha,
ResponderExcluirrss. E não é que é uma questão relevante do ponto de vista temático? Afinal tem aquele poeta goense que, quem sabe, talvez fosse budista... rss
Portuga,
entendo nada de budistas; menos ainda de portugas... Acho que você deverá consultar a Peixe... rss
Peixe,
um a zero procê! quaquaqua
rm,
ResponderExcluirfutebol tb não pratico, e isso de gol e marcador... não é cmg não. continua seus gamezinhos que eu só estou de passagem. acho q td mundo ganhou! parabéns. desempata não, desampara. cuidado com as interpretações impulsivas de cariz temático do "coisa", tá? dp eu volto. bjim
Não bate nem uma bolinha vez em quando, Peixe? Pólo aquático? rss
ResponderExcluirPreocupar-me com o "coisa"? Euzinho? Nada, nega, ele é quase inofensivo... rss
Ao ler uma referência a Canção do Exílio, lembrei-me de um livro de culto (para mim) de um poeta português, praticamente desconhecido, Daniel Filipe, 1925-1964, que tem um livro com um nome semelhante: "Pátria lugar de exílio".
ResponderExcluirApesar de ter morrido em 64, ele estava a escrever sobre o futuro:
...
De mãos dadas cantando
abrimos flores às balas assassinas
merecemos a vida
...
Neste primeiro de Maio de 1962
podemos finalmente sorrir sem amargura
Se não o conhece, eu acho que vai gostar...
Abraço,
António
RM,
ResponderExcluirReparou o que é o "respeito" na verdadeira acepção da palavra, caboclo? A peixinha não aceita sequer me ganhar: porque os seus neurónios começaram de repente a funcionar, caiu na real e ficou satisfeita com um empate técnico!
E, com tanta humildade, ganhou um lugar no Céu!
gente engraçada esta, e piradona!!! ahahahahah."empate técnico"???... lol. então "tá bigáda". acredita que estou satisfeitíssssssssima, já dei a vaga no gaiminho. Próóóóóóóóóóóximo!!!! boa sorte a todos e com humildade, almost servil, almost inofensiva, me despeço!!
ResponderExcluirRM!
ResponderExcluirCoisa? ou Coiso? rs
http://www.youtube.com/watch?v=6-9nWt04oSI
ahahahahah.
ResponderExcluirMas este "Coiso" eu dedico a RM, o Berdadeiro homem do blog que... "coiso"! o homem que não deixa o dito pelo não dito e diz o que tem a dizer, doa a quem doer, quer dizer, "coiso", pois em abono da verdade... "É preciso ber!!!"...
ops: o "coiso" é este, descule o lapso:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=9L-O28YdUTo
Udi!
ResponderExcluirSotaque?...lembrei dessa do Nelson Freitas:
http://www.youtube.com/watch?v=UiyM4mEDaGc
Ahahahaha! peixinha? estamos na boua...rs
ResponderExcluirVou te apresentar Solange, a famosa gaga de Ilhéus:
http://www.youtube.com/watch?v=3_XuQWCdOog
cora,
ResponderExcluirahahahhahahahahahahah!!! minha nóssa! passou minha oura!!!
quase que "vinha-se a 30km por hora"... ahahahah
assista:
http://www.youtube.com/watch?v=gh9oaA2OnXw
Tapadinhas,
ResponderExcluirnão; não conhecia o autor. O título da obra parece vir de encontro ao tema aqui modestamente desenvolvido. Vou conferir. Muito obrigado.
Portuga, Peixe, Cora, "coisas" e "coisos",
muito divertidos os vídeos. Fiquem à vontade...
brigada RM. não vem de encontro não (independente da velocidade) mas sim vem AO encontro... é que se for de encontro a coisa é bruta...
ResponderExcluiru+e, não gostou dos vídeos? numcrédtio
Quem fala assim não é gago! é brasi... ops! português!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=siJbKIyhMTE&feature=related
Só a última, deixa RM, é que essa é o máximo, FALASÉRIO MÊRMÃO!!!
ResponderExcluire dá prentender pq brasileiro é td pirado!!! rssss com esses "PIÇICÓLOGOS" e terapias aí!!!
ahahahahhahahahahahahahahah. Valeu o riso. e o negócio "é ficar calado" mesmo!
obrigada brasil!
http://www.youtube.com/watch?v=ep4OzNOE9Eg&feature=related
É o Meu Brasil! lindo, lindo, lindo!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=fT3W2LTZ9Ks
Rio de Janeiro
(Isto É o Meu Brasil)
Ary Barroso (1944)
Ô, nossa praias são tão claras
Nossas flores são tão raras
Isto é o meu Brasil
Ô, nossas fontes, nossas ilhas e matas
Nossos montes, nossas lindas cascatas
Deus foi quem criou
Ô, ô
Ô, minha terra brasileira
Ouve esta canção ligeira
Que eu fiz quase louco de saudade
Brasil
Tange as cordas dos seus violões
E canta o teu canto de amor
Que vai fundo nos corações
Tem essa versão com o João Bosco, no youtube, que vale pelas belas fotografias:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=7c5qtYvV3T0
Peixinha,
ResponderExcluirPreocupado, falei de você com o "piçicólogo", e aí tem:
Diagnóstico: a peixinha entrou de novo na obscura aventura das profundezas mais tenebrosas da mente.
Terapia: Exorcismo e p(e)ixotas.
- Mr. Pain?...
- Sim, Pior.
-Reza aí aquele trecho da epístola do Evangelho segundo S. Mateus.
- Está bem, oremos: "Abençoai os pobres do espírito e dai-lhes o reino dos céus".
- Isso se aplica às peixas?
- Aplica-se a todos os seres vivos, Pior.
- Ainda assim, reza expressamente, vai!
- "Abençoai as peixas dementes e dai-lhes o reino dos mares".
- Hum!.. Duvido que Deus atenda...
- Ué, porquê?
- É uma falsa peixa!
- Como assim?
- A peixa é uma baleia, mamífera, quer apostar?..
Ué, Portuga,
ResponderExcluiroutro dia mesmo você se referiu a ela como uma sereia... Até dedicou-lhe um post!
Mudou de opinião ou é só despeito mesmo? rss
Sim, RM,
ResponderExcluirMudei de opinião: já sei quem é a peça. Rsss...
Dou de graça procê!
A "peça"?! tá boa essa! a peça aqui repete que não se come, vende ou oferece, muito menos por si, seu almost mais ou menos aí. de sereia a baleia e de elogio a insulto, e reles, com peixotas e tudo... só pode ser despeito mesmo! meu jogo preferido são puzzles... ah, peças, ricas peças,... rá! you dont even IMAGINE. quer ovinhas quer?!...
ResponderExcluir"eu gosto mt de vc", "sou td amizade e carinho" e "nem pense que estou brincando"... putz. mudou de opinião?!... adoooooooooro gente que muda, pq é versátil e flexível! rssss
ResponderExcluirnuma coisa tem rz o piorzito, tenho q me deixar de andar por certos esgotos. mazok q.b. mas sem exageros! logo logo recobro minha indiferença.
rssssssssssssss
ainda rindo??
mau sinal isso... que diria o mister máfiaitaliana?!...
"nada é mais fácil do que acusar quem faz o mal. nada é mais difícil do que percebê-lo"
ResponderExcluirFiódor Dostoiévski
essa é minha ingrata missão.
Coraaa!
ResponderExcluirIa mesmo perguntar docê, nêga! Tava faltando você nessa farra toda e nesse assunto tão interessante (saudades do Brasl) que você, com certeza, teria com o que contribuir.
...mas os sotaques são muuuito bons! Adorei!
- Uma orca encalhada no lodo dá sempre muita trabalheira... Vitório, traz a grua, vamos içar o animal.
ResponderExcluir