domingo, 27 de setembro de 2009

SAUDADE BRASILEIRA (3/5)

Para Udi Tarora

O mestiço de Cândido Portinari


A invenção do Brasil: o país do futuro


São notáveis as gerações de brasileiros que nasceram ao redor da virada do século. Inovaram e se notabilizaram nos mais variados segmentos, da literatura à política, das ciências à música... Excede em muito os modestos objetivos dessa série avaliar as conseqüências dessa coincidência histórica, mas no que a atine - a saber: a questão da formação de alguns aspectos da identidade cultural brasileira - tiveram grande impacto, a partir da Semana de Arte Moderna, em 1922.

Compartilho a opinião dos que defendem que à estas gerações coube a tarefa de "inventar" o Brasil, tal qual o conhecemos. O que existia antes era uma invenção estrangeira. Mas não se pode dizer o mesmo da música de Villa-Lobos, nem da poesia de Drummond, nem da pintura de Portinari, nem do "homem cordial" de Sérgio Buarque de Hollanda... Este Brasil, novo e diferente, encontra na síntese de Stefan Zweig talvez sua melhor definição: "o país do futuro". Retomarei o tema após apresentar alguns versos criados por essas gerações, inspirados nos originais de Gonçalves Dias.


Em 1925, Oswald de Andrade publica seu Canto de Regresso à Pátria. Não mais se trata aqui das belezas naturais e do romantismo exacerbado da pátria amada, mas de uma corrosiva crítica social e ironia com a banca e cafeicultura paulistas, que resumiam as riquezas brasileiras:
"Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
(...) Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
(...) Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo."


Em 1930, Carlos Drummond de Andrade publica Europa, França e Bahia. Aqui até os olhos já são brasileiros:
"(...) Meus olhos brasileiros se enjoam da Europa.
(...) Chega!
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos.
Minha boca procura a 'Canção do Exílio'.
Como era mesmo a 'Canção do Exílio'?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
onde canta o sabiá!"


Em 1945, o mesmo Drummond publica Nova Canção do Exílio. Um "exílio" que parece superar as dimensões físicas e geográficas:
"Um sabiá na
palmeira, longe.
Estas aves cantam
um outro canto.
(...) Ainda um grito de vida e
voltar
para onde tudo é belo
e fantástico:
a palmeira, o sabiá,
o longe."


Em 1947, Cassiano Ricardo, outro expoente do modernismo, publica Ainda Irei a Portugal, versos que parecem escritos sob medida para a tese que aqui defendo:
"Nunca fui a Portugal.
Não por falta de querer (...)
Não conheci meu avô,
senão de fotografia.
Não ouvi, senão em sonho,
o canto da cotovia.
(...) Fui marujo, com certeza,
pois tenho alma azul-marinha.
Vim pro Brasil tão futuro
que nunca soube que vinha.
(...) Saudade assim por herança
de coisas que não conheço,
chega a ser, quase, esperança...
Esperança pelo avesso.


Em 1951, Murilo Mendes publica sua Canção do Exílio. Parece haver claro confronto entre o "paraíso na terra" e o país real, em franco e acelerado processo de industrialização:
"Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
(...) Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!"


Em 1962, Mário Quintana publica Uma Canção. O que em Drummond sussurava, em Quintana agora grita:
"Minha terra não tem palmeiras...
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes...
Mas onde o instante de agora?
Mas onde a palavra 'onde'?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!"


O período que vai de meados dos anos 30 a meados dos 60 corresponde àquele que mais viu transformações no país. Em todos os campos imagináveis: éramos cerca de 30 milhões de almas vivendo, na sua imensa maioria, no meio rural e da agricultura (de exportação). Tornamo-nos, ao fim do período, 90 milhões de seres, vivendo em cidades e constituindo uma das principais economias industriais do planeta.

Parecia que o futuro havia, finalmente, chegado. Mas este foi um processo eivado de contradições... À pesada herança colonial somaram-se novos paradoxos, agudizaram-se diferenças, cristalizaram-se impasses. Os chamados "modernistas" captaram bem estas mudanças e reinterpretaram a pátria de Gonçalves Dias. Não mais o selvagem em estado puro, mas Macunaíma; não só a natureza dadivosa e deslumbrante, mas o uso que dela se fazia. Permaneceu a idéia do "éden terrestre", mas agora definitivamente projetado no futuro...


Para acompanhar a leitura, algumas obras do velho Villa, que inventou a música brasileira: O Trenzinho do Caipira, o Prelúdio da Bachiana n°4 e a linda canção Melodia Sentimental (Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcellos), na expressiva voz de Maria Bethânia (os versos iniciais que ela recita são de Vinícius de Moraes, Pátria Minha).


.

[era minha intenção terminar esta série no próximo dia 29 de setembro, quando se completará um ano de existência desse chalezinho, data que escolhi para dar por concluídos os seus trabalhos. Bem, não será possível; adentrarei algumas semanas de outubro e tive que reconhecer que ainda precisarei de 2 postagens para concluir o tema]
.

44 comentários:

  1. Mestiço?.. Tô fora! Eu, hein?...

    ResponderExcluir
  2. Arrebentou meu caro! Excelente gosto na escolha do quadro, brasileiro, brasileirissimo! Poemas e musicas magistrais, sua postagem é muito boa para um fim de domingo.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Acabei de ler "O homem-provedor" do Blog da Denise do Egito e ri como quem tem chorado muito. As gurias dondokas sempre me surpreendem.

    Direccionado para um público eminentemente feminino, trata-se de um blog com público eminentemente feminino (pois então!), à excepção daquele "Wolffie", que tem a eterna esperança de um dia comer uma lésbica. Tem maluco para tudo nesse mundo.

    Well,
    Eu sou um provador. Sou até dos raros homens que de tanto provar ganhei, aos vinte anos de idade, uma gonorreia na boca.

    Um facto inédito da medicina, até então. Nem os médicos acreditavam, ser possível... Mas as análises, frias, científicas, infalíveis determinavam:

    "Você tem lambido muita perereca, né?"

    Eu, um inocente, um inocente!...

    ResponderExcluir
  4. Mariza Vaz, gémea de Carol, etá lançando um blog em homenagem à Carol.

    http://118diasdepois.blogspot.com

    Vale a pena lá ir e abraçar.

    ResponderExcluir
  5. Valério,
    agradeço o generoso comentário, caboclo.
    Grande abraço!

    Portuga,
    ué, um Portuga que não gosta de MULATAS?
    Heim? Ouvi (li) direito?

    ResponderExcluir
  6. Sempre que vc chama de caboclo me faz lembrar um professor da época de segundo grau no Colégio Agrícola, o Dr Evaldo, ele chegava de supetão e mandava os testes desta forma: "Dissertação caboclo" o que era motivo e graça mais ao mesmo tempo de muito pavor, a matéria tinha muito elementos de engenharia, ferrava com o caboclo,rs!

    ResponderExcluir
  7. Valério,
    rss. Sacanagem, heim? Mas não grile não por que chamo a todos, inclusive a mim mesmo, de caboclos...

    ResponderExcluir
  8. Portuga,
    não tinha reparado que você usou este postinho como "pivot" para tecer comentários sobre terceiros. Bem como não tinha lido seu infeliz comentário no RM NO VERBO.

    Quanto à Denise do Egito, nunca conversei com ela, sequer por e-mail. Continuo tendo a boa impressão que tive desde que você a apresentou aqui à Confraria.

    ResponderExcluir
  9. Rsss... Sabe RM, tenho uma doença no sangue que não me deixa ser hipócrita: falo sempre a verdade, agrade a quem agradar, doa a quem doer.

    Pouco me importa se me consideram infeliz nos comentários e não me preocupo com o que pensam de mim. O que eu acho, eu digo.

    ResponderExcluir
  10. Parece que o caboclo luso não apenas mete a boca em qualquer lugar, mas também dela faz uso gonorréico.

    ResponderExcluir
  11. Os quadros de Portinari sempre que os vejo é como se fosse a primeira vez!

    As letras e músicas são o máximo!

    Vou guardar algumas para o meu album.

    Boa semana!

    Abraço,
    António

    ResponderExcluir
  12. Pois parece; mas há outros e outras que não parecendo o que eu pareço metem aquilo e usam naquilo que eu pareço.

    ResponderExcluir
  13. Tapadinhas,
    agradeço o sempre simpático e generoso comentário.
    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  14. Portuga,
    pode ser. Mas ao menos não enchem o saco de terceiros.

    A propósito, quanto você recebe da Santa Inquisição para cumprir tarefa tão nobre?

    ResponderExcluir
  15. Sabe RM,

    A revelação da verdade cria no pecador um sentimento de revolta contra aquele que lhe aponta o dedo, contra aquele que lhe descobre os pecados.

    Esse sentimento do pecador e o dos que o seguem não me incomoda. Quando faço isso penso apenas na satisfação da vítima, no caso, na satisfação que a Tête deverá sentir... And I feel good, por muitos nomes feios me chamem, por muito mal que me pintem e por muito ódio que me tenham. I don't care, really!

    ResponderExcluir
  16. É mesmo, Torquemada?

    Pois eu também tô me lixando para o que você sinta. E quanto ao dedo apontado você deve saber o que fazer com ele.

    ResponderExcluir
  17. Well,

    Faz bem. Lixe-se à vontade. Quanto ao dedo, deixá comigo, don't worry!

    O que significa "Torquemada", hein?

    ResponderExcluir
  18. Mexendo o martini com o dedo:

    Amarelou, mineirim?

    ResponderExcluir
  19. Não, panaca.

    Você já foi aprender sobre Torquemada?

    ResponderExcluir
  20. Panaca?!!!...

    Tá bom! Excelente, son! Brilhante! Mas não me incomoda, I don´t care about what you call me!

    Chama-me filho da puta também, vai!
    E cabrão, boiola, traveco, o que gostar de chamar, o que quiser...

    Pensa que isso altera algum átomo do que eu sou? E pensa que isso te faz mais macho? Mais homem? Rsss...

    Sim?... Está bem! Você é mais macho e mais homem.

    Ficou feliz agora, son? Como você é macho, hein?.. Me deixa ser igual a você, me ensina, vai guri!... Rsss...

    ResponderExcluir
  21. Não; não tenho nem necessidade de chamá-lo desses nomes (talvez você é que tenha necessidade de assim ser chamado) nem, muito menos, de "aumentar" minha masculinidade.

    Mas estou na minha casa, no meu espaço. Nunca pedi que você viesse aqui comentar - e menos ainda que desfiasse seu rosário de agressões e insultos babacas a terceiros - mas o avisei de que teria sempre resposta à altura quando o fizesse.

    ResponderExcluir
  22. (Mexendo outro martini com o dedo...)

    Well,

    Era preciso pedir para comentar no seu espaço, son?

    Não sabia. Me desculpe.

    Son, posso comentar no seu espaço?

    Essas terceiras pessoas que eu insulto e agrido são quem?... Deficientes mentais? Crianças? Idosos (tirando a Ava)?

    E você acha realmente que o que falou é uma resposta à altura? À altura de quem, son? À tua altura? À altura das terceiras pessoas?

    ResponderExcluir
  23. Não; continua não sendo necessário, como o demonstra o seu próprio novo comentário - se é que assim pode ser chamado.

    Mas é hábito, desde que os hominídeos desceram das árvores (claro, nem todos), apresentarem-se em casa alheia, com um mínimo de cortesia. A seguir desenvolveram-se os bons hábitos, a boa educação e a civilidade. Também nesses casos, nem todos esmeram-se em segui-las. O que torna o convívio social menos agradável do que poderia ser.

    Se você acha que não respondi à altura por que continua comentando?

    ResponderExcluir
  24. Well,

    Continuo comentando porque o martini ainda não acabou...

    ...E porque gosto de conhecer o seu ponto de vista sobre as questões, é claro. Coisa que você não é capaz de fazer com os outros.

    Ando a ler um livro do Luís Fernando Veríssimo intitulado "As mentiras que os homens contam". It's a nice book, estou a gostar. Há homens que acham uma falta de cortesia o simples facto de outros homens não concordarem com eles, e, então, acham que eles mentem, que agridem, que insultam, não porque isso realmente tenha sucedido, mas tão só para cair na boa graça das mulheres.

    Mas isso é um erro, son! Mulher aprecia homem que fala o que tem de falar seja a quem for e que não deixe que as gurias lhes comam as papas na cabeça. Não temos de cair na boa graça das mulheres, boy: temos de ser homens.

    ResponderExcluir
  25. Bem, torço para que acabe logo esse martini...

    Não falei que você mente. Não me interessa. Mas a agressão gratuita e a hostilidade beócia que certos comentários contém, de fato me desagradam. Sobretudo se feitos na minha casa.

    A opinião dos outros, sejam homens ou mulheres, me interessa. Só por isto ainda mantenho esse bloguinho e o faço de forma absolutamente democrática. O que, obviamente, não me obriga a concordar com ninguém.

    Bem, eu já sou homem; faça o que acha necessário para tornar-se.

    ResponderExcluir
  26. E, reflectindo nisso vou ser directo com você:

    A Ava envenenou o "Jota N" e destruiu a relação da Tête com o "Jota N" insinuando a ele que a Tête andava de videogame comigo.

    É mentira, é uma pérfida mentira, e eu senti-me usado. Essa Ava não presta.

    Não me peça para eu dizer bem de quem eu penso mal; não me peça para eu ocultar a verdade, porque não sou "Torquemada" para isso.

    Tenho uma doença no sangue, son... Cuido de mim.

    ResponderExcluir
  27. ... E das vítimas, como a Tête.

    Terminou o martini.

    Boa noite, son.

    ResponderExcluir
  28. Meu caro,
    não me interessa a vida pessoal (e íntima) das pessoas mencionadas. Aliás, não me interessa a de ninguém. Não peço absolutamente que você goste ou desgoste de qualquer pessoa. Mas resolva-se com elas; não em público e na minha casa.

    ResponderExcluir
  29. ÉrreEme! Você é genial!
    Não dá prá dizer muita coisa diante de um trabalho de pesquisa tão impecável como este!
    Só uma observação: é muuuito claro o tamanho do seu amor pela pátria! Apenas um olhar amoroso seria capaz de garimpar todo esse conteúdo poético sobre o Brasil. Muito lindo!
    Só entendendo esse teu imenso sentimento prá entender cada post "irado/ envenenado" que você já fez aqui, esbravejando contra os desmandos de governantes e legisladores. Agora ficou claro como as tuas críticas têm intenção de serem construtivas, apesar de toda revolta e ironia que você expressa.

    (é constrangedor mas tenho que fazer referência à sua dedicatória... não tenho palavras prá agradecer!)

    beijo enorme e admiração imensa!

    ResponderExcluir
  30. ...sou (como toda mulher) curiosíssima!
    qual foi o comentário "infeliz" de Monsieur Almost no RM no Verbo? Não consegui perceber nada no gênero. Estaria eu "embriagada" pela sedução desse arquitecto (como grafaria ele) de pontes? (...risos!)

    ResponderExcluir
  31. eu, de novo!
    que história é essa de "última postagem" e "dar por concluídos os trabalhos?" ?!
    Pópará!

    ResponderExcluir
  32. Ei Udi,
    agradeço muito a generosidade, já tradicional, do seu comentário. Bem, lembro-me de ter prometido a você esta postagem. Só não sabia que iria se estender assim...

    Sobre as questões de natureza pessoal que dominaram os comentários aqui, prefiro, sinceramente, não mais tratar. E definitivamente não compartilho essa característica tão feminina: ao contrário; até me constrange ter notícias da intimidade dos outros... Mas se você acompanhar a sequência de comentários acho que entenderá.

    Bem, não sei quanto martini você bebeu (rss), mas também posso dizer que projetar pontes é uma bela profissão, quando não as explodimos depois de cruzá-las...

    Quanto ao chalezinho, venho etiquetando a série assim desde o primeiro post. Tenho a sensação de que o bloguinho cumpriu um ciclo. É isso...

    ResponderExcluir
  33. Son,

    Blaise Pascal tinha duas verdades: uma que imperaria neste mundo e outra no Além.

    Não tenho jeito para Pascal: a verdade na minha casa, atravessa mares e continua a ser a minha verdade ainda que na sua casa.

    ResponderExcluir
  34. Pois não. A minha também é única, mas não tenho necessidade (ou interesse) em bradá-la aos 4 cantos, ao menos no que se refere à intimidade de terceiros.

    O fato é que você, deliberadamente e sem ser provocado, resolveu atentar contra a reputação e a imagem de pessoas com as quais convivo e das quais gosto. Mesmo se com elas não convivesse e delas não gostasse sentiria-me atingido por sua deselegância e grosseria.

    Se tivéssemos convivência pessoal garanto-lhe que resolveria o assunto facilmente... Agora, aqui nesse mundinho virtual, repito: sempre que você usar desse expediente (e não me interessam os motivos), aqui ou em outros lugares que (ainda) frequento; terá resposta à altura.

    ResponderExcluir
  35. Rsss... É notável essa sua faceta de cavaleiro medieval e cortesão que estoicamente em vez de defender as donzelas defende as vilãs.

    Pronto, está explicado porque o Lula não dá um chuto no Sarney. É Brasil.

    Deixa de fazer ameaças veladas, son! Fica-lhe deselegante e grosso resolver as contendas com a lei dos cajados. Eu não provoquei você, pois não?... A menos que...

    Pô, já podia ter dito que você gosta da avaéia, né?... Pensa que eu sou bruxo? Como poderia eu ter adivinhado?

    ResponderExcluir
  36. Ei Érre parceirim querido!
    A tua luz anda brilhado por demais. É sempre assim - acaba ofuscando, ainda que sem querer, a de outros (que nem tomava conhecimento da existência) e dá-lhe tomar umas "cacetadas" por ser brilhante.
    Sabe que teve gente que até inventou um tal de "RM" e assinou um comentário completamente maluco lá no Prozac, no post mais recente do Flavio?
    Será que você daria uma passadinha por lá e confere se vale comentar sobre o que está lá nos comments?
    beijo!

    ResponderExcluir
  37. Portuga,
    não fiz ameaça, apenas o avisei de que continuarei respondendo aos seus ataques grosseiros e desmotivados a pessoas amigas.

    Quanto aos cajados são dispensáveis no meu caso: resolvo na mão mesmo. Por que, tá com medinho?

    E, pelo visto, parece que à sua ótica todas as mulheres do mundo são vilãs. Eu heim? Pra mim todas são donzelas...

    ResponderExcluir
  38. Udi,
    um RM paraguaio? Quer dizer, mais um? rss

    Depois passo lá...

    ResponderExcluir
  39. Well, son,

    "Portuga" tá melhor que "panaca". Você tá melhorando de dia para dia, parabéns!

    "Ataques"?.. Que "ataques" homem de Deus?.. Diz uma única pessoínha sua amiga que eu tenha atacado, diz! Que São Crispim me livre de uma coisa dessas.

    Resolver as coisas na mão, não me parece uma boa solução, pelo menos como princípio. Claro, numa hora de aperto, até entendo, é perfeitamente compreensível; mas evite, evite... Rsss... Medo que você suje as calças?... Quero lá saber, não sou em quem as lavo!

    Você tem uma visão angelical do sexo feminino. Na minha óptica meu caro, mulheres são mulheres, com as virtudes e os defeitos inerentes a todos os seres humanos. Não as endeuso, não as glorifico; e repare, não é por mim: é por elas.

    Apontar um erro e um defeito a alguém, ainda que mulher, não é ser grosso: é ser verdadeiramente amigo, é dizer-lhe "não faz mais isso porque é feio"... Para ver se a pessoa se endireita e deixa de roubar os namorados à "migas", né?..

    ResponderExcluir
  40. Já que você prefere... Panaca:

    A mão à qual referi-me é outra (talvez o uso que você faça das suas o tenha levado à conclusão idiota); a qual plantaria no meio das sua fuças para que deixasse de ser tão babaca!

    Babaquice esta que não permite que você entenda que não me interesso pela vida pessoal de quem quer que seja e que sinto-me obrigado, por formação e caráter, a responder a babacas que se julgam no direito de ofender e destratar, gratuita e estupidamente, pessoas amigas.

    ResponderExcluir
  41. Guri,

    Não vou degladiar mais com você. Ficamos assim: você é o bom, o perfeito, o magnífico, e eu sou o bandalho, o vilão, o sem carácter.

    Por que será que todo o mundo me abraça sempre?

    Uns tolos!

    ResponderExcluir
  42. Mais uma maravilha de aula de História do Brasil !!
    Dá gosto de ler e constatar a gama de informações que vc consegue resumir tão bem, que ao invés delas se esvaziarem de conteúdo, acabam por se engrandecerem ainda mais !
    Fiz-me entender ?!rs
    Engraçado é que na medida em que fui lendo e acompanhando as divinas citações escolhidas - e pra culminar as maravilhas de canções; eu senti a mesma coisa que a Udi mencionou acima, em seu 1º comentário, ou seja, o seu elevado grau de patriotismo e amor ao seu País !
    Este post foi um garimpo daqueles que rendeu inúmeras pedras preciosas, sem dúvida alguma !! Parabéns e obrigada pela oportunidade que nos foi ofertada mais uma vez, isto sim !! rs
    Helô

    ResponderExcluir
  43. O Mestiço de Portinari foi o tiro de misericórdia na alma... rs

    ResponderExcluir
  44. Helô, eu que agradeço tamanha simpatia e generosidade nos comentários.

    Dá até vontade de continuar com o chalezinho... rss

    ResponderExcluir