"No es lo mismo pero es igual..."

ABAIXO A DITADURA CUBANA!

Desde que se agravou a situação política em Cuba, com a morte do dissidente e preso político Tamayo Zapata (AQUI para a postagem na qual tratei do tema) quis escrever alguma coisa sobre o papel de intelectuais, artistas e personalidades brasileiros. Nomes importantes como Chico Buarque e Oscar Niemeyer e mesmo Lula, entre tantos outros, contribuíram sobremaneira para que o regime cubano fosse visto com alguma simpatia e certa condescendência no Brasil. Parecia-me razoável que fizessem mea culpa nesse momento em que a truculência e vilania do regime se mostram com todos os dentes... Bem, tal postagem foi feita por outra pessoa antes de mim: AQUI para o artigo de Sérgio Vaz, o qual recomendo. Não me consta que o arquiteto, o músico e o político tenham revisto suas posições políticas. Niemeyer continuará sendo um dos mais importantes arquitetos de todos os tempos e Chico continuará sendo o maior letrista da mpb. Quanto a Lula, bem... continuará sendo o cretino de sempre...

De certo modo, também na ilha, vários artistas contribuíram para o élan do regime, em especial aqueles ligados à extraordinária música cubana. Ao contrário da estética oficial de outros regimes comunistas, a música cubana, que já era muito boa, melhorou ainda mais com a chamada "Nueva Trova", a partir da qual despontaram nomes como Noel Nicola, Pablo Milanés e Silvio Rodriguez, seus principais expoentes. De todos o primeiro, apesar de também engajado, já fazia críticas ao regime no início dos 70. Recentemente Milanés, outro gênio musical da ilha, também reclamou publicamente (mais aqui). Falta só Rodriguez... y los muertos de su felicidad...





A partir de hoje deixarei no canto direito superior um link para um site que recolhe assinaturas em protesto contra as prisões políticas em Cuba.

ATUALIZAÇÃO (27/03/10 às 18:55 hs.)

Agora não falta ninguém: "Silvio Rodríguez también pide cambios" (mais aqui):

"Yo creo que este es un momento en que sí, la revolución, la vida nacional, el país pide a gritos una revisión de montones de cosas (...) desde conceptos hasta instituciones."

"Como se fuera la primavera..."

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