sábado, 31 de janeiro de 2009

VIOLÕES BRASILEIROS (2)

O segundo da série (vejam o primeiro aqui) é do violonista mineiro (de Belo Horizonte) Toninho Horta, outro jovem (60 anos) integrante do Clube da Esquina*. Músico excepcional, já foi eleito várias vezes entre os melhores guitarristas do mundo e tem uma característica peculiar: reza a lenda que ao mudar de acorde, as cordas não trastejam...

Não é apenas um extraordinário músico, mas também um compositor de mão cheia, com obra da qual se destacam Beijo Partido, Bons Amigos (letra de Ronaldo Bastos), Aqui Oh, Durango Kid e Manoel, o Audaz, (as 3 últimas com letras de Fernando Brant). Membro da primeira geração do famoso Clube, somou à chamada música mineira a harmonia da bossa nova e a sofisticação do jazz.

Há várias dezenas de vídeos disponíveis na web, encontrei até uma raridade gravada em Ouro Preto, com o grande pianista João Carlos Assis Brasil, em 1986 (vejam aqui e aqui). Escolhi esta performance emocionante de Moon River (Mercer-Mancini).



(*) Até deu vontade de escrever sobre o Clube da Esquina, mas só vou fazê-lo se houver um pedido explícito da professora baianinha, que anda sumida das montanhas. Quase tão sumida quanto aquela outra... qual o nome mesmo? Ah, you know, you know! rsss

15 comentários:

  1. Primeira visita e já sou "capturada" por essa postagem com tanto das coisas que gosto.
    Delícia!

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  2. vou sumir tb pra ver se sente minha falta!

    hahaha

    mas essas cordas com certeza devem pular mesmo

    é lindo

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  3. Udi,
    bem vinda!
    Se for necessário, para manter a "captura", apelo ao café (ou até mesmo ao prozac).

    Teresa,
    mas nós nem conversamos ainda e você já quer sumir? rsss
    Agradeço o simpático comentário, querida.

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  4. Realmente a técnica do artista é excepcional! Parabéns pela escolha!

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  5. Toninho Horta. Violonista, guitarrista, arranjador, compositor... Grande artista. Aff!

    :o)
    A mim também emociona e arrepia esta:
    http://br.youtube.com/watch?v=IBP15MHyAQQ


    PS: RM, cê já foi à Bahia, neguinho? (rs)

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  6. Valério,
    agradeço o comentário e vejo que você é do ramo...

    Cora, querida,
    dessa vez você acertou bem na mosca: gosto muito dessa música, especialmente da sua gravação original, na qual Toninho Horta duela consigo mesmo, entre violões e guitarra e com o contrabaixista Yuri Poppov, autor da música.
    Apenas por esse último detalhe não indiquei o vídeo que você o fez.
    Curioso como algumas músicas ficam associadas a seus intérpretes e não a seus autores. Lembro-me do caso clássico de Duke Ellington e a música "Take the 'A' Train", que virou marca registrada do grande compositor e músico americano.
    Quando "Era só começo o nosso fim" foi composta era fácil encontrar Poppov tocando seu baixo nos botecos de BH...
    Se já fui à Bahia? Ô se já! rsss

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  7. hmmm... parece ter instinto de caçador: captura e sabe rastrear perfeitamente os rastros da presa.

    Parabéns pelo blog que consegue combinar a vida "real" com arte no espaço virtual.

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  8. ...risos!
    sabe que eu não sabia que o link sob o meu nome indica minha colaboração no Prozac?!

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  9. ah! e eu adoro "take the a train"!
    Recentemente ouvi no rádio uma versão com um grupo vocal chamado King Sisters... mas nunca consegui encontrá-las em CD.

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  10. Udi,
    agradeço o elogio, apesar de considerá-lo tantinho exagerado e também os simpáticos comentários.

    Achei bem legal o blog coletivo.

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  11. Excepcional. Estou acompanhando fielmente a série.

    Abraços

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  12. Nicolau,
    agradeço o comentário.

    (e recomendo aos leitores desse bloguinho seus ótimos posts, a respeito de música ou outros temas)

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  13. Manuel o audaz é demais cara! Meu sonho era ter um jipe desses, que a gente dá nome e faz música boa. rs

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  14. Ele é "O" músico, sem dúvida alguma... Sou sua fã desde que ouvi pela 1{ vez, "Manoel o audaz". Esta sua interpretação de Moon River não podia estar mais perfeita, simplesmente divina, e a gente percebe que veio do fundo de sua alma, ou sabe Deus mais de onde !!rs
    Engraçado, que não é um músico reconhecido no Brasil, como deveria... Já no exterior é respeitadíssimo!! Ainda bem, né?! Certa vez, quando em New York, encontrei CDs disponíveis nas maravilhosas lojas do ramo, que aqui no Brasil, não se tinha a menor idéia ou disponibilidade de aquisição !! Às vezes temos acesso aos nossos músicos, mais facilmente fora do Brasil, do que na propria terrinha natal ! Coisas da vida...
    Nos meus momentos de lazer, darei uma repassada nas suas postagens musicais antigas, afinal vc é bom demais da conta nisso !! Vixe Maria!rs
    Valeu mesmo !!
    Helô

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  15. Tem toda razão: é um guitarrista primoroso. Mas acho que ele é até bem conhecido no Brasil (sem falar nas Minas Gerais...), mas pro sujeito ganhar algum, como músico, tem que ir pra fora mesmo, não tem jeito...

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