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quinta-feira, 21 de julho de 2011
QUASE TÃO BONS QUANTO OS ORIGINAIS (2)
Conforme prometido, segue o segundo post da série "quase tão bons quanto os originais". Devo dizer que é um bocado trabalhoso manter a promessa: requer que se ouça várias dezenas de versões até satisfazer os critérios da série ou achar aquela que se sabe ser a melhor mas não se encontra em lugar algum... Não reclamo; acho bom e prazeroso o resultado final e, afinal, como se diz alhures (e algures), quem quer moleza que vá empurrar bêbado em ladeira...
Na ordem da lista: com o famoso coro masculino inglês The King's Singers, versão à capella de Michelle (Lennon/McCartney). Não resisti e repeti Ray Charles, desta vez numa sensível interpretação de Yesterday (Lennon/McCartney). Aliás, em matéria de sensibilidade difícil superar Connie Evingson (aqui website oficial), cantora americana de jazz (de novíssima geração) cantando a fossa mccartneyana For No One (Lennon/McCartney). Na sequência (e de longe) a melhor versão de Here, There and Everywhere (Lennon/McCartney) depois dos próprios autores, pela voz e guitarra de George Benson. E que tal Let It Be (Lennon/McCartney) cantada como música de igreja (americana), pela indescritível voz da negona Aretha Franklin? Sérgio Mendes reinventa e transforma The Fool On The Hill (Lennon/McCartney) em bossa nova da melhor qualidade: show de bola! Já o grupo folclórico russo Baba Yaga (aqui para uma bio, aqui para ver no youtube) dá sentido inteiramente novo à expressão Back In The URSS (Lennon/McCartney): também sensacional! Segue versão cool de In My Life (Lennon/McCartney), no violão impecável de Kotaro Oshio (aqui website oficial): e não são vários violões mas o japa detonando no "fingerpicking" . Apenas voz e contrabaixo numa versão surpreendente de Blackbird (Lennon/McCartney), pela dupla italiana Petra Magoni e Ferruccio Spinetti (aqui o website oficial da cantora). Penny Lane (Lennon/McCartney) aparece com orquestra e violão clássico do virtuose sueco Göran Sölscher - aliás, um nada clássico violão de onze cordas (aqui para verem o estranho instrumento)... Stevie Wonder acelera o andamento de We Can Work It Out (Lennon/McCartney) e não é que fica legal? Pra terminar arrasando, o lendário guitarrista Jeff Beck tornando ainda mais emocionante a já arrepiante A Day In The Life (Lennon/McCartney) de Lennon (aqui para ver o vídeo).
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sábado, 16 de abril de 2011
QUASE TÃO BONS QUANTO OS ORIGINAIS
Sou obrigado a reconhecer que esse bloguinho é um bocado esquisito: seu autor, beatlemaníaco confesso, já fez vários posts sobre aquele bando de Liverpool, mas nunca os colocou para tocar aqui!? Ou são fakes ou músicas de suas respectivas carreiras-solo ou outras maluquices que ele inventa (cliquem na tag "beatles" para conferir). Para não fugir à regra, desta feita escolheu covers dos "Four Fab", mas de primeiríssima qualidade.
Algumas canções dos Beatles tem dezenas e mesmo centenas de versões, o que torna difícil e ingrata a escolha. Aqui estão algumas das quais gosto e o critério utilizado, além do gosto pessoal, foi o de terem acrescentado algo às composições, em princípio impecáveis... Na ordem em que aparecem na lista:
Com o fantástico guitarrista nova-iorquino Stanley Jordan, versão instrumental de Eleanor Rigby (Lennon/McCartney). Segue Nina Simone, numa versão cool (como a voz dela) de Here Comes The Sun (Harrison). Outro guitarrista de primeira, John Pizzarelli, transforma Oh Darling (Lennon/McCartney) numa "suingada" canção estilo old times.... Beto Guedes e a verdadeira The Voice, Milton Nascimento, enfeitam Norwegian Wood (Lennon/McCartney). Joe Cocker conseguiu proeza em With A Little Help From My Friends (Lennon/McCartney), tornando-a, talvez, mais conhecida que a própria gravação dos Beatles em Sgt. Peppers. Uma interpretação quase triste de Ticket To Ride (Lennon/McCartney) segue com os irmãos The Carpenters. Numa canção que ganhou versões de todos os vozeirões americanos, Lady Madonna (Lennon/McCartney), agrada-me a suavidade "bossanovista" da interpretação de Caetano Veloso. Não conhecia e adorei essa versão reggae de Because (Lennon/McCartney) da banda argentina de "ska", Satélite Kingston. Já a banda americana de R&B e funk, Earth, Wind & Fire, consegue pôr ainda mais balanço na já rebolante Got To Get You Into My Life (Lennon/McCartney). Na sequência a cantora e violinista americana Alison Krauss, lapida a joia I Will (Lennon/McCartney). Alguém me diga se o melhor da versão de The Long And Winding Road (Lennon/McCartney) é a voz de Ray Charles ou a orquestra de Count Basie! Pra fechar, The Mamas and The Papas, numa versão de I Call Your Name (Lennon/McCartney), chega a fazer pensar que os Beatles é que eram covers...
Bem, reuni material para mais um ou dois posts. Se vocês gostarem...
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