terça-feira, 5 de julho de 2011
DIRETO AO PONTO
Rss
ATUALIZAÇÃO (12/07/2011 às 16:55 hs.)
E para quem ainda não conheceu "alguém", acaba de ser lançado um site para traição (?) no Brasil (mais aqui). Segundo a vice-presidente do site, Lais Ranna, o cadastro para mulheres é 100% grátis, "porque elas precisam de vínculo afetivo"... Vínculo afetivo pra trair? rss
ATUALIZAÇÃO (20/07/2011 às 16:05 hs.)
"E a versão brasileira de site para traição bate recorde de cadastros comparada às de outros países" (mais aqui). Mas não se preocupem, não existe esse negócio de chifre... Isto é apenas coisa que querem pôr nas suas cabeças... rss
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ATUALIZAÇÃO.
sábado, 2 de maio de 2009
"'Aquilo' sim é que era mulher"
Nascido em minúscula cidade da zona da mata mineira, colocou-a no mapa com o o clássico Meus Tempos de Criança e foi o primeiro negro a fazer sucesso na música brasileira, rompendo barreiras seculares (alguns de seus discos estão disponíveis para download aqui e aqui). Dois de seus sambas ganharam telas homônimas do grande pintor José Pancetti, um dos maiores modernistas brasileiros e autor de espetaculares marinhas. Infelizmente não encontrei as imagens e respectivas canções, mas me lembrei do "post conjunto" feito pela Anne e o Tapadinhas (vejam e leiam aqui).
Ai, que saudades da Amélia (Ataulfo Alves e Mário Lago)
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
Quando me via contrariado
Dizia: "Meu filho, o que se há de fazer!"
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Abaixo um mix de obras de Ataulfo (com o cantor Noite Ilustrada) e a linda Meus Tempos de Criança.
ATUALIZAÇÃO (04/05/09 às 10:30 hs.) BY CORA
"Sei que vou morrer não sei o dia/Levarei saudades da Maria/Sei que vou morrer não sei a hora/Levarei saudades da Aurora/
Eu quero morrer numa batucada de bamba/Na cadência bonita do samba/
Mas o meu nome ninguém vai jogar na lama/Diz o dito popular/
Morre o homem, fica a fama"...
O cancioneiro de Ataulfo Alves é vasto (cerca de 400 (!) músicas gravadas). Entre suas composições, em geral sambas com temáticas de dor de cotovelo em uma visão bem masculina, consta, além do emblemático Ai que Saudade da Amélia – a mulher que achava bonito não ter o que comer (francamente! rs); Atire a Primeira Pedra; Você Passa, Eu acho Graça (com Carlos Imperial); Infidelidade; A Você; a bonita Fenix (com Aldo Cabral); Vai, vai mesmo; Errei, Erramos (com Arthur Vargas Jr) regravados recentemente. E ainda pérolas como Você é o meu Xodó (com Wilson Batista), Mulata Assanhada e Na Cadência do Samba (com Paulo Gesta).
Seu parceiro, Mário Lago, declarou certa vez: "O samba de Ataulfo tem um negócio qualquer. Parece mineiro andando no meio da estrada, meio fingindo que não quer ir, e indo. Tem um balancinho gozado, diferente, como mineiro na estrada".
(familiar a descrição típica do modo mineirim, não?)
PS: As músicas Pois é e Lagoa Serena foram inspirações para as obras do pintor citado, José Pancetti, em homenagem ao grande compositor Ataulfo Alves.
Thanks, Cora!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
E COÇAR É SÓ COMEÇAR?
Abaixo reproduzo excertos do artigo (o texto completo pode ser lido aqui):
A infidelidade feminina prenuncia uma nova moral?
A infidelidade masculina tem sido a regra e é moralmente aceitável desde a instituição da monogamia feminina. A infidelidade feminina tem sido condenada e vista como moralmente inaceitável. Homens traem desde sempre e mulheres também, só que num percentual menor e mais em surdina.
A intensificação de pesquisas sobre infidelidade feminina ocorreu paralelamente à identificação da paternidade via teste de DNA, a segunda grande derrota histórica das mulheres (a primeira foi a reversão do direito materno), pois lhes retira o poder absoluto de determinar quem é filho de quem.
"Mulheres infiéis: Pesquisas mostram por que elas estão traindo mais e como identificar sinais de infidelidade" é a chamada de capa da "IstoÉ" nº 2.037 (19.11), que no sumário destaca: "capa - Traição feminina: mulheres assumem que estão traindo mais. E o ambiente de trabalho é o mais propício para escapadas". Na página 68, sob a denominação de comportamento, o título é: "Elas estão traindo mais", matéria de Rodrigo Cardoso e Carina Rabelo, com dados de cinco pesquisas que demonstram que as mulheres estão traindo mais ou confessando mais que traem.
Há muito mais nos dados da suposta crescente infidelidade feminina: o contrato social de fidelidade entre os cônjuges é fácil de ser quebrado porque caduca quando um deles se interessa por outra pessoa. É uma lei da natureza humana que precisa ser lida com franqueza e não sob os olhares de uma moral arcaica e decadente. A fidelidade só faz sentido quando voluntária. A moral hodierna, ainda estribada em uma cultura patriarcal, faz de conta que não entende que a obrigatoriedade de ser fiel nos relacionamentos afetivo-sexuais é uma violência quando não mais se deseja aquela pessoa, ou somente aquela pessoa!
DESAFIO
Ao MR e demais membros da bancada masculina da confraria. Querem apostar uma cervejada que não aparecerá nem uma só representante da ilustre bancada feminina - moderna, contemporânea, descolada, liberada... - para comentar esse assunto?
domingo, 9 de novembro de 2008
OUTRA VERSÃO
Minha conselheira e professora em negócios de blogosfera, Mrs teacher Amèlie Lost, chamou-me a atenção para um descuido com certos temas, digamos, sensíveis.
Farei nova tentativa de approuch. Segue abaixo trecho de um texto intitulado "Menstruação e menopausa: um bem necessário", extraído de um blog com o sugestivo nome Confraria das Mulheres.
"Os primeiros calendários da humanidade foram lunares, baseados na sincronicidade entre o ciclo lunar e o menstrual. A deusa romana Mens era quem regia as medições, os números e os calendários. Seu nome significava o "momento certo" e era, assim, um dos atributos da Deusa Lunar, que inspirou as mulheres a inventarem os calendários de acordo com seus ciclos menstruais. A própria palavra "menstruação" contém em si o nome da Deusa.Na era matriarcal, mulheres indígenas se reuniam na chamada "Tenda da Lua", quando menstruavam, e isto se dava no mesmo período para todas as mulheres, pois estavam afinadas com as energias lunares. Neste momento, eram reverenciadas por toda a tribo e, em seu recolhimento, os homens assumiam as tarefas rotineiras das mulheres, respeitando esse tempo de reenergização, introspecção e centragem."
Bem, todas ao mesmo tempo? Putz! Putz! Putz!
ATUALIZAÇÃO (10/11/08 às 10:30 hs.)
A versão anterior, que causou certo furor censor (rsss), pode ser lida aqui ou baixada aqui.
ATUALIZAÇÃO (11/11/08 às 14:30 hs.)
O quê? Uma terceira versão? Putz, "nunca vi fazer tanta exigência..."
Ok, ok. Que tal esta notícia aqui: Absorventes femininos causam problema ambiental.
Hã?
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
QUASE UMA BALZACA
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Foi o que disse Honoré de Balzac, em 1830, obviamente referindo-se àquelas jovens (?) nascidas pelos idos de 1800.
De lá pra cá muita coisa mudou, não? As tais senhorinhas, educadas (quando muito) para as tarefas do lar, já haviam tido uma penca de filhos, os mais velhos dos quais, provavelmente em vias de também se casarem e deixarem a sombra materna. O desgaste físico e as inevitáveis marcas do tempo, a plena maternidade, a ainda mais plena maturidade e as contradições do desejo e da cultura oitocentista são o veio básico no qual garimpava Balzac.
Zulma Carraud, amiga de Balzac, disse-lhe certa feita, em carta: “Você tem uma inteligência da mulher que nunca foi dada a nenhum outro homem... Ainda há algumas misérias desse pobre sexo que lhe escaparam; mas, decerto, nunca um homem conseguiu entrar mais fundo na existência delas...”
Será mesmo, Monsieur Balzac? Cerca de duzentos anos depois, creio que o célebre autor francês se espantaria: jovens e torneados corpos, melhor grau de instrução (na média) que os homens, profissionais fora do lar (ainda que pior remuneradas que aqueles) e, diferença mais notável, sem prole e solteiras. E muitas delas assim desejando permanecer...
Mas e no íntimo, por dentro mudou muita coisa também? Ou será que pouco importa e urgem as mesmas necessidades na vida dessas mulheres: casar, ter filhos, quem sabe, até netos. Ou será que mudou também a moral romântica? Produção independente, “ficante”, amante, amizade colorida, reserva de manutenção, homens casados (ops, tô dentro, rsss), homens bem mais jovens, ou velhos, celibato involuntário, outras mulheres?

Não me arvoraria em receber carta de igual teor de alguma Madame Carraud, mas intuo fortemente que, aos poucos, aparece uma “nova” mulher, mais ou menos na faixa dos trintinha que, entre outras características, se expõe muito mais que aquelas de gerações anteriores. E algumas delas ainda escrevem bem pacas...
A trilha musical tem mais de trinta anos e foi composta pelos irmãos Marcos e Paulo Valle, numa época em que “juventude” significava bem mais que uma calça jeans, velha e desbotada e algumas mulheres ainda queimavam sutiãs.
Claudia - Com Mais de Trinta - Claudia - Com Mais de Trinta
Não confio em ninguém com mais de trinta anos/Não confio em ninguém com mais de trinta cruzeiros/O professor tem mais de trinta conselhos/Mas ele tem mais de trinta/Não confio em ninguém com mais de trinta ternos/Não acredito em ninguém com mais de trinta vestidos/O diretor quer mais de trinta minutos/Pra dirigir sua vida/Eu meço a vida nos coisas que faço/E nas coisas que sonho e não faço/Eu me desloco no tempo e no espaço/Passo a passo faço mais um traço/Faço mais um passo traço a traço/Sou prisioneiro do ar poluído/ O artigo trinta conheço de ouvido/Eu me desloco no tempo e no espaço/Na fumaça um mundo novo eu faço/Faço um mundo novo na fumaça.
..
Ah, como sempre faz a gatíssima (e talentosíssima) blogueira K: e vocês, confiam em quem tem mais de trinta? Na K eu confio...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
ESCOLHA A SUA TPM

O que entendo desse assunto? Nada, absolutamente nada! Sequer tive na vida o azar de cruzar (no bom sentido, claro) com alguma mulher que tivesse intensos sintomas da síndrome. Mas os reconheço, facilmente, na maioria das mulheres com as quais já convivi.
Motivou-me escrevinhar sobre o tema, matéria publicada na edição 2071 de VEJA e, mais especificamente, a diferença de visão entre os sexos, quanto aos efeitos desse evento, tão natural quanto regular e freqüente, na vida delas... e deles.
Vejamos: segundo “pesquisa” publicada pela revista, enquanto 54% delas disseram que a TPM interfere nos relacionamentos amorosos, foram 85% os homens que assim se pronunciaram. Quanto às relações familiares, 48% contra 77%. No ambiente de trabalho, 46% contra 72%¨. E nas atividades sociais, 43% contra 69%, sempre respectivamente. Segundo elas, 76% das mulheres ficam nervosas, 35% predispostas à brigas e 16% perdem o controle. Para os homens os números são, respectivamente: 94, 85 e 52%.
Tirantes aspectos metodológicos e de mérito, ou as mulheres subestimam o estrago ou os homens superestimam seus efeitos ou ambas as coisas ocorrem. Mesmo nesse último caso, as diferenças de percepção são muito pronunciadas para tenderem para um mesmo patamar. As mulheres estão relativamente tranqüilas; os homens, verdadeiramente apavorados (praticamente todas ficam nervosas e metade delas perde o controle, segundo sua percepção)...
Bem, navegando sobre o assunto, descobri um teste online, publicado pela mesma revista, há cerca de um ano atrás (link aqui). A tipologia se desdobra em 4 perfis (as irritadas, as inchadas, as compulsivas e as choronas) e 3 graus de intensidade (leve, moderada e alta).
Espero que as gatas da confraria e suas leitoras façam o teste e nos contem aqui os resultados, mas vou arriscar alguns palpites:
- Acho que a Luciana G e a Patty talvez sejam do tipo “choronas”, mas de leve intensidade;
- A Maroca, leve e solta, simplesmente não deve ter TPM (além disso, como ela é “leve” e “alta” não se teria como definir a intensidade, caso ela sofresse desse mal);
- A Elianinha , com toda a poesia e lirismo transbordantes, acho que vira o bicho, digamos, “moderadamente irritada”;
- Acho que deve ser o mesmo caso da Srta. Rosa, com o agravante de que esta deve atirar primeiro (e de AR-15) e perguntar depois;
- A K parece ter toda a pinta de ser “altamente compulsiva”;
- A Amèlie... Bem, a Amèlie... Vocês já ouviram falar nas múltiplas utilidades do picador de gelo? Hã?