Ministro da Cultura em flagrante (quem sabe) de lapso referente ao tamanho de sua estatura moral. O brinquinho? Ah, deixa pra lá, né?
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Hoje iria mudar texto e foto da "Retrospectiva 2008", na qual tenho relacionado alguns fatos marcantes com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completa 60 anos.
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Mas ao tomar conhecimento de recentes declarações do ministerda (by MR) da Cultura, Juca Ferreira, resolvi transferir o que planejava para o espaço central de posts. O referido cidadão defendeu a vândala pichadora que emporcalhou a Bienal e reclamou da justiça e do governador de São Paulo (sic) contra a prisão da meliante, que considerou cerceamento da liberdade de expressão. (leiam, estupefatos, aqui)
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Famoso quem? O mesmo panaca que propôs a expulsão de jornalistas estrangeiros do Brasil, por reportarem a seus leitores sobre os hábitos etílicos do presidente da República e defende uma "lei de imprensa" digna de Cuba ou da extinta União Soviética.
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Em homenagem à "cultura" de sua excelência: "Todo homem tem direito à liberdade de opinião e de expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras." (Artigo 19 da "Declaração Universal dos Direitos do Homem").
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Não, ministro. Não estão incluídos atos de vandalismo ou outros crimes (de consciência) comuns, como o inconfessável desejo de calar toda oposição a qualquer custo.